Se tem uma coisa que une a humanidade, além do medo de perder o Wi-Fi, é o cinema. Desde o brilho prateado das telas dos anos 20 até as maratonas de streaming que acabaram com nossa vida social, o cinema sempre teve um jeito especial de nos capturar. A sétima arte está cheia de segredos, de histórias inesperadas a curiosidades tão estranhas que poderiam ser roteiros de filmes próprios. Preparado para saber 50 curiosidades que vão te fazer virar o sabe tudo nas rodas de amigos? Então, pegue a pipoca e vem conferir a lista que o Caderno Pop separou com algumas pérolas do mundo cinematográfico!
- A primeira cena de nudez da história do cinema foi em 1915, no filme “Inspiration”. A atriz Audrey Munson foi a pioneira ao aparecer nua, em uma época que isso era praticamente um escândalo.
- Hitchcock tinha medo de ovos. Sim, o mestre do suspense achava ovos nojentos, especialmente a gema! Ele disse uma vez: “Ovos têm um terrível líquido amarelo. Como é que pode isso?”
- O rugido do leão da MGM foi gravado por vários leões diferentes ao longo dos anos. O primeiro a rugir oficialmente foi chamado de Slats e, pasme, ele não rugia, só olhava fixamente.
- O filme mais longo já feito tem 35 dias de duração! Chama-se “Logistics”, uma produção sueca que acompanha todo o processo de fabricação de um pedômetro. Quer maratonar?
- Sean Connery usava peruca em todos os filmes de James Bond. Apesar de ser o 007, Connery já estava careca quando começou a interpretar o famoso espião.
- A voz do ET, do filme “E.T. – O Extraterrestre”, foi dublada por uma senhora de 65 anos chamada Pat Welsh, que conseguiu o trabalho porque fumava dois maços de cigarro por dia, o que dava à sua voz aquele tom rouco e único.
- A palavra “Voldemort” na série de filmes de “Harry Potter” deveria ser pronunciada sem o “t” no final, em francês. Então, tecnicamente, todo mundo diz errado (inclusive os atores).
- Os atores de “O Senhor dos Anéis” tatuaram o número 9 em Élfico para marcar o fim das gravações. Todos os membros da Sociedade do Anel fizeram a tatuagem, exceto o dublê de Gimli. (Ele tinha que economizar na pele!)
- O cachorro de “O Mágico de Oz”, Totó, ganhava mais do que os atores Munchkins. Totó, que na verdade era uma cadela chamada Terry, ganhava 125 dólares por semana, enquanto os Munchkins recebiam entre 50 a 100 dólares.
- O boneco do Chucky, de “Brinquedo Assassino”, foi inspirado em uma boneca real chamada Robert, que supostamente era assombrada e causou várias histórias assustadoras.
- O diretor de “Psicose” usou calda de chocolate para simular sangue na icônica cena do chuveiro, já que o filme era em preto e branco. E sim, deve ter ficado delicioso.
- A famosa máscara de “Halloween” foi criada a partir de uma máscara do Capitão Kirk, de “Star Trek”, pintada de branco. Ficou sinistramente genial, não é?
- Keanu Reeves doou 70% do seu salário de “Matrix” para pesquisas sobre leucemia. Sua irmã lutava contra a doença na época, e ele fez isso sem alarde nenhum.
- O som dos dinossauros em “Jurassic Park” foi criado misturando sons de tartarugas acasalando, baleias e cavalos. Se você achava que um T-Rex era assustador, agora vai ter pesadelos com tartarugas também.
- O cineasta James Cameron vendeu seu roteiro de “O Exterminador do Futuro” por apenas 1 dólar sob a condição de que ele pudesse dirigir o filme. A história valeu mais do que ouro no final.
- O primeiro trailer de filme foi exibido em 1913 no final de um seriado chamado “The Adventures of Kathlyn”. Na época, ele era exibido após o filme, daí o nome “trailer” (que vem de “trailing”, seguir).
- O monstro de “O Bebê de Rosemary” nasceu de uma ideia inusitada: o diretor Roman Polanski disse que o bebê nunca deveria aparecer no filme para deixar o público com a mente mais perturbada. Isso criou uma aura de mistério que fez o filme ainda mais assustador.
- Samuel L. Jackson aprendeu a usar palavrões como arte. Em quase todos os seus filmes, ele solta alguns palavrões icônicos. Ele até tem uma cláusula no contrato que garante sua famosa linguagem colorida.
- O chapéu do Indiana Jones foi envelhecido… no pé do diretor de arte! Eles literalmente pisaram no chapéu até ele ter a aparência desgastada perfeita.
- O filme “Rocky” foi filmado em apenas 28 dias. Sylvester Stallone escreveu o roteiro em três dias e, por não ter dinheiro, acabou vendendo seu cachorro antes das filmagens. Felizmente, comprou o cão de volta quando o filme fez sucesso.
- O famoso “Eu sou o seu pai” em “Star Wars: O Império Contra-Ataca” foi um segredo tão bem guardado que nem os atores sabiam. A frase gravada originalmente dizia “Obi-Wan matou seu pai” para evitar vazamentos.
- Jack Nicholson forçou os produtores de “O Iluminado” a gravarem a famosa cena do machado 127 vezes até ficarem satisfeitos. Essa é uma das maiores repetições de cena da história do cinema!
- O Oscar é tecnicamente chamado de “Academy Award of Merit”, mas o apelido “Oscar” pegou quando a bibliotecária da Academia disse que a estatueta parecia com o seu tio Oscar. Hoje, todo mundo conhece o troféu pelo apelido.
- O icônico vestido branco de Marilyn Monroe em “O Pecado Mora ao Lado” foi vendido por 4,6 milhões de dólares em 2011. É um dos figurinos mais valiosos já leiloados.
- A cena da biblioteca em “Os Caça-Fantasmas” foi filmada ao contrário. Os papéis voando para fora das gavetas? Eles foram, na verdade, puxados para dentro e o filme foi revertido na pós-produção para parecer que estavam saindo.
- “Piratas do Caribe” só foi feito porque a Disney queria promover sua atração de parque temático. O estúdio não tinha muita fé no filme, mas Johnny Depp transformou o Capitão Jack Sparrow em um ícone instantâneo.
- Em “O Exorcista”, o frio que você vê na tela é real. Para a famosa cena de possessão no quarto, o diretor William Friedkin mandou congelar o set para que as nuvens de respiração dos atores fossem visíveis.
- A cena do beisebol em “Crepúsculo” foi filmada em clima de tempestade verdadeira. A produção usou a tempestade que já estava no local para aumentar o drama da partida de beisebol sobrenatural.
- A icônica frase “Here’s Johnny!” em “O Iluminado” foi improvisada. Jack Nicholson tirou a frase do programa de TV “The Tonight Show Starring Johnny Carson”. Kubrick adorou e manteve no filme.
- “Homem de Ferro” foi o primeiro filme do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), mas 95% do roteiro foi improvisado. Robert Downey Jr. adicionou seu toque pessoal ao personagem, e isso moldou o estilo do MCU para o futuro.
- O clássico som de “lightsaber” em Star Wars foi criado misturando o som de motores de projetores de filme e interferência de um cabo de microfone próximo a um aparelho de TV. Um verdadeiro “corte” sonoro!
- Durante as gravações de “O Poderoso Chefão”, Marlon Brando escondia papéis com as falas por todo o set, porque odiava decorar textos. Ele acreditava que isso deixava sua atuação mais natural.
- O filme “Alien” (1979) quase se chamou “Star Beast”, mas Ridley Scott achou o título tão absurdo que decidiu mudar para algo mais simples e icônico. Ainda bem, né?
- O rosto do Gollum, de “O Senhor dos Anéis”, foi modelado a partir do próprio Andy Serkis, o ator que interpretou o personagem por meio de captura de movimento. Assim, Gollum ficou com uma mistura assustadora de familiar e monstruoso.
- O diretor Michael Bay foi “expulso” da sala de edição de “A Ilha” porque ele queria que o filme fosse tão intenso que acabou deixando até os editores exaustos. A produção precisou intervir para garantir que o ritmo não fosse enlouquecedor.
- Na trilogia “Matrix”, a cor verde foi usada para representar o mundo digital, enquanto o azul representava o mundo real. Isso ajudou os espectadores a entenderem, inconscientemente, em qual realidade os personagens estavam.
- Charlie Chaplin uma vez perdeu para ele mesmo em uma competição de sósias de Charlie Chaplin. Ele ficou em terceiro lugar em um concurso que procurava encontrar quem mais se parecia com ele!
- O lendário rugido do T-Rex em “Jurassic Park” foi uma mistura de sons de elefantes, tigres e jacarés, além de gravações de cães brincando com brinquedos de borracha.
- A armadura do Homem de Ferro no primeiro filme do herói pesava cerca de 40 kg e era tão desconfortável que Robert Downey Jr. pedia constantemente para ser substituído por uma versão mais leve feita em CGI nas cenas de ação.
- Os figurinistas de “O Diabo Veste Prada” tiveram um orçamento de 1 milhão de dólares só para as roupas de Meryl Streep. O guarda-roupa da atriz como Miranda Priestly foi tão icônico quanto suas falas no filme.
- A famosa cena da dança de John Travolta em “Pulp Fiction” foi inspirada em um estilo de dança que ele mesmo criou nos tempos de “Os Embalos de Sábado à Noite”. Tarantino incentivou Travolta a trazer seu toque pessoal à coreografia.
- Durante as filmagens de “Titanic”, James Cameron fez mergulhos reais até os destroços do navio. Ele fez tantas viagens submarinas que passou mais tempo com o Titanic de verdade do que os passageiros originais do navio.
- Os sapatos de Dorothy em “O Mágico de Oz” foram originalmente prateados no livro de L. Frank Baum, mas no filme foram trocados por vermelhos para se destacarem no Technicolor, uma tecnologia de cores inovadora na época.
- Hugh Jackman quase desmaiou ao gravar uma cena em que ele precisava segurar a respiração durante “O Grande Truque”. Ele segurou por tanto tempo que ficou tonto e precisou ser socorrido pela equipe de filmagem.
- Na trilogia “De Volta para o Futuro”, o DeLorean só foi escolhido como máquina do tempo porque os produtores achavam que ele tinha uma aparência futurista. A escolha foi meio por acaso, mas hoje o carro é um ícone do cinema.
- O figurino de Darth Vader pesa 20 kg, e David Prowse, o ator por trás da máscara, suava tanto durante as filmagens que teve que trocar a roupa várias vezes ao longo do dia.
- No filme “Pantera Negra”, o idioma falado pelos habitantes de Wakanda, o xhosa, é uma língua real falada por milhões de pessoas na África do Sul. Foi escolhido para dar autenticidade à nação fictícia.
- Stanley Kubrick filmou “2001: Uma Odisseia no Espaço” sem usar nenhuma cena do espaço sideral verdadeiro, algo revolucionário para a época. Todos os efeitos visuais foram criados do zero e sem CGI, já que a tecnologia nem existia.
- O título original de “Psicose” seria “A Canção de Lila”, mas Hitchcock achou que não soava aterrorizante o suficiente. O nome foi mudado para algo mais direto e perturbador.
- O famoso anel de “O Senhor dos Anéis” teve 15 versões diferentes, cada uma com tamanhos e detalhes específicos para diferentes tipos de cenas. Algumas eram gigantes, usadas para capturar closes perfeitos.
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