A evolução do estilo musical do Green Day

Pode se preparar: o Green Day vem aí. E vem com tudo. O trio californiano está confirmado no The Town 2025 e vai subir ao palco no dia 7 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. E se você já viu a banda ao vivo, sabe o que esperar: um show explosivo, barulhento, emocional e lotado de hinos que atravessaram gerações.

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Mas essa vinda ao Brasil é ainda mais especial. O Green Day deve trazer ao país a “The Saviors Tour”, que celebra três décadas de “Dookie” e vinte anos de “American Idiot”, dois discos que mudaram o rumo do rock nos anos 90 e 2000. E de quebra, o grupo ainda mostra ao vivo as faixas de “Saviors”, lançado em 2024, um álbum que conseguiu soar clássico e atual ao mesmo tempo. Um combo perfeito para quem acompanhou a banda desde os tempos de MTV e também para quem chegou depois e descobriu tudo no streaming.

O som do Green Day nunca ficou parado. Lá no comecinho, o trio era só mais uma banda da cena punk da Califórnia, lançando fitas barulhentas com um espírito irreverente e juvenil. “39/Smooth” e “Kerplunk” já mostravam que havia algo diferente ali. Mas foi em 1994, com o lançamento de “Dookie”, que tudo mudou. O disco transformou o grupo em fenômeno mundial, com hits como “Basket Case”, “She” e “When I Come Around”. Punk de garagem com refrões grudentos. Rápido, sujo, direto – e irresistível.

Nos anos seguintes, o Green Day foi testando os próprios limites. “Nimrod” trouxe o acústico de “Good Riddance (Time of Your Life)”, enquanto “Warning” apostou em sons mais limpos e influências folk. Mas ninguém esperava o que viria depois: “American Idiot”, lançado em 2004, colocou o trio em outro patamar. Era punk, era pop, era política. Um disco conceitual em plena era do MP3, que contava a história de um anti-herói em uma América confusa e alienada. E ainda assim, era dançante, cheio de guitarras afiadas e refrões para gritar no carro ou em estádios lotados.

No The Town, o que se espera é um show com tudo isso e mais um pouco. O setlist deve passear por todos os clássicos que o público ama, como “Holiday”, “American Idiot”, “Boulevard of Broken Dreams”, “Longview” e “Welcome to Paradise”, além das novidades de “Saviors” – disco que trouxe músicas como “The American Dream Is Killing Me”, “Dilemma” e “One Eyed Bastard”.

Mesmo com mais de 30 anos de estrada, Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool continuam tocando como se estivessem em um clube para 200 pessoas. E essa é uma das magias do Green Day: a banda cresceu, mas nunca perdeu o instinto de garagem.

Se você foi adolescente nos anos 90 ou 2000, provavelmente tem um pedaço da sua vida embalado por algum disco do Green Day. Mas o mais curioso é que o grupo não ficou preso à nostalgia. Eles continuam se reinventando, lançando álbuns relevantes e mantendo vivo o espírito rebelde que os trouxe até aqui. E isso explica por que ainda lotam festivais, lideram listas e seguem influenciando bandas novas.

A apresentação no The Town é só uma parte da história. Há rumores de que mais datas pelo Brasil devem ser anunciadas, então quem quiser ver os californianos de perto pode ter mais de uma chance. Fica de olho.

Além do Green Day, o The Town 2025 já confirmou nomes de peso como Sex Pistols, Bruce Dickinson, Capital Inicial, Iggy Pop, Pitty, CPM22, Inocentes e Supla e Katy Perry. O evento acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos.

Os ingressos serão vendidos exclusivamente pela plataforma Ticketmaster Brasil. A recomendação da organização é que o público faça o cadastro com antecedência para evitar correria na hora da compra.

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