“Até Que a Morte Nos Separe”, uma das séries brasileiras de maior sucesso do A&E está de volta em sua terceira temporada. Uma coprodução com a Prodigo Films, a série aborda, a cada episódio, a investigação de um crime passional, que aconteceu no Brasil de 2004 a 2012. Em comum, os crimes têm uma linha tênue entre paixão e ódio. Os casos apresentados, em sua maioria feminicídios, foram julgados no tribunal e testam os limites da compreensão humana. A estreia é segunda (12), às 20h.
Os seis crimes, que tiveram grande cobertura da imprensa e mobilização da opinião pública, são retratados de maneira inédita e reveladora, contextualizando ambiente, aspectos culturais e profissão dos personagens ligados diretamente ao ocorrido. Serão investigados os casos dos casais Beatriz de Oliveira Rodrigues e Luiz Henrique Sanfelice (o caso Sanfelice, de Novo Hamburgo – RS), Lílian Obalski e Fábio Silva da Silva (o caso Obalski, de Belém-PA), Lore Vaz e Allan dos Santos Peçanha (o caso Lore, de Santo André -SP), Adriana Cristina Pereira e Eli Martins de Oliveira (Diadema – SP), Rosicler de Fátima Bosi e Jaime Antônio Bosi (o caso Bosi, de Ilhota – SC) e Briggida Rosely de Azevedo e Gilberto Stuckert (o caso Briggida, de João Pessoa – PB).
Inspirados nos filmes e seriados policiais dos anos 50 e 60, como se houvesse um detetive à frente das investigações, os episódios apresentam as versões dos dois lados, com depoimentos de familiares, amigos, psiquiatras forenses, juristas, advogados, promotores, detetives, jornalistas e psicólogos. A narração dos casos ficou a cargo do músico e ator Paulo Miklos, ex-integrante da banda Titãs.
Até Que a Morte nos Separe é dirigida por Eduardo Rajabally, produzida por Beto Gauss e Francesco Civita e direção de conteúdo de Giuliano Cedroni. Seguindo a mesma linha das temporadas anteriores, em função do assunto abordado, o trabalho foi conduzido com extrema discrição e cautela. A produção foi realizada em 2017, nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Pará, Paraíba, e Rio Grande do Sul, com base em dezenas de entrevistas e de horas de telefonemas com advogados e parentes, e vários depoimentos, alguns bastante emotivos.
O episódio de estreia, Dia dos Namorados macabro, conta a história do casal formado pela jornalista Beatriz de Oliveira Rodrigues e o empresário Luiz Henrique Sanfelice. Para a sociedade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, o casal era considerado perfeito. Ricos, bonitos e bem-sucedidos, os dois eram cheios de amigos, pais de um menino saudável e desfrutavam uma vida tranquila e confortável. Mas, para a surpresa de todos, quando completaram doze anos de casamento, o corpo de Beatriz apareceu carbonizado dentro do carro do marido. Quem poderia ter cometido tamanha barbárie?