O Clown e os Tambores, projeto paralelo dos músicos Zé Guela/Lorenzo e Daniel Penido, lança nesta sexta-feira (27) o seu primeiro álbum homônimo, pela primeira vez nas plataformas digitais. O trabalho, que já havia sido lançado há alguns anos em mídia física, conta com nove faixas e ja está disponível em todas as plataformas digitais pelo selo Marã Música.
Os artistas mineiros Zé Guela/Lorenzo (pianista, compositor e cantor) e Daniel Penido (baterista, cantor e performer) idealizaram e mantém o projeto/show “O Clown e os Tambores” há dez anos e já passaram por mais de 30 cidades com esse espetáculo. A ideia de relançar o álbum nos apps de música veio em comemoração à esta primeira década juntos. “A ideia original era ter apenas o álbum físico que já vínhamos divulgando e vendendo durante os nossos espetáculos, mas achamos que ele merecia ser ouvido por um público ainda maior”, explica o duo.
O álbum foi gravado ao vivo durante um pocket show que Zé Guela e Daniel fizeram na casa de Daniel e das nove canções, seis foram compostas por Zé Guela, sendo que três são totalmente inéditas (“Mon Finir”, “A Tia” e “Melissa”) e as outras três canções são versões de músicas também autorais do artista de discos anteriores (“Os Playboy”, “Meu Negócio é Rock and Roll meu bem” e “Dama, Virgem e Pura”). Já as três últimas faixas são versões de “Yellow Submarine” (The Beatles), que os artistas adaptaram para uma letra própria e a chamaram de “Submarino Amarelo”, além de uma versão do clássico “Eu quero é botar meu bloco na rua”, do compositor Sérgio Sampaio e uma versão punk rock da música “A Marcha Turca de Mozart”.
A sonoridade do disco flerta com o Indie Pop e com o Rock Alternativo. O formato de “piano e bateria” que o álbum apresenta traz uma pegada mais vigorosa, inusitada e criativa. “Quando montamos esse projeto e começamos a tocar as canções, não tínhamos nenhuma referência para gravar nesse formato”, explicam os artistas. “Fomos experimentando os arranjos e depois de fazermos vários shows nesse formato e com essas nove canções, resolvemos gravar ao vivo. Porém, sem a participação dos tambores que fazem parte de todas as nossas apresentações”. O show do “Clown e Os Tambores” é totalmente interativo e os artistas colocam a plateia tocando com eles. “O disco, no entanto, foi gravado apenas no formato ‘piano e bateria’, apenas nos mostrando em ação. Por isso o disco se torna muito criativo e original”, explicam.
Com uma pegada bem teatral com inúmeras performances, no projeto O Clown e os Tambores, Zé Guela e Daniel Penido usam roupas circenses e maquiam o rosto. É um formato diferente do que os artistas apresentam em suas carreiras solo. “No caso de ‘O Clown e os Tambores’, grande parte dos nossos espetáculos são direcionados para o público infantil, embora façamos também eventos corporativos , festivais e grandes shows populares”, eles explicam.
Com a ideia de popularizar este projeto tão criativo e que já conquistou centenas de fãs por onde passou nesta década de existência, a expectativa para o lançamento do álbum nos apps de música está ótima. “Buscamos atingir um público maior que possa conhecer esse trabalho”, finalizam os artistas.