Álbuns subestimados no pop que merecem mais atenção

A música pop está sempre em transformação, lançando novos hits que dominam as paradas. No entanto, nesse turbilhão de novidades, alguns álbuns incríveis acabam passando despercebidos, sem o devido reconhecimento. Verdadeiros tesouros subestimados, esses discos são carregados de originalidade e riqueza artística. Pensando nisso, a equipe do Caderno Pop reuniu uma lista de 10 álbuns que merecem mais atenção. Se você ainda não os ouviu ou deixou passar, agora é a hora de descobrir o talento e a genialidade escondidos em cada um deles!

Álbuns subestimados no pop que merecem mais atenção | Foto: Reprodução

“Madame X” – Madonna

Quando Madonna decidiu lançar “Madame X” em 2019, ela provavelmente estava pensando: “Eu vou bagunçar a cabeça de todo mundo de novo!” A rainha do pop mergulhou no fado, no reggaeton e no pop experimental sem medo de ser ousada. O resultado? Um álbum que muita gente não soube digerir de primeira, mas que é puro ouro artístico. Com faixas como “Medellín” e “I Rise”, Madonna fala sobre resistência e empoderamento, mostrando que, depois de décadas, ela ainda sabe como chacoalhar o mundo da música. Definitivamente subestimado.

“Sale el Sol” – Shakira

Enquanto “Donde Están los Ladrones?” e “Loba” são os queridinhos dos fãs, “Sale el Sol” é aquela joia escondida que merece mais luz. Com uma mistura irresistível de rock, pop e ritmos latinos, o álbum de 2010 mostra Shakira em sua forma mais afiada. Faixas como “Loca” são pura energia, enquanto “Antes de las Seis” revela o lado mais sensível da artista. Um disco que brilha tanto quanto o sol!

“Britney Jean” – Britney Spears

Britney Spears colocou o coração em “Britney Jean“, um álbum que passou meio despercebido, mas que é cheio de camadas emocionais. A produção sonora pode não ter agradado tanto, mas as letras entregam uma Britney vulnerável e sincera. “Perfume”, por exemplo, é praticamente uma carta aberta sobre as dificuldades de lidar com a fama e o lado pessoal. Vale a pena revisitar essa obra com outros ouvidos.

“The Electric Lady” – Janelle Monáe

Janelle Monáe é um gênio à parte na música pop, e “The Electric Lady” é a prova disso. Mesmo tendo sido elogiado pela crítica, o álbum nunca recebeu o reconhecimento que merecia. Misturando funk, R&B e pop, Janelle leva o ouvinte numa jornada futurista, enquanto discute temas como identidade e gênero. Com participações de Prince e Erykah Badu, fica claro que esse álbum é uma aula de inovação.

“Glory Days” – Little Mix

Little Mix tem um exército de fãs, mas “Glory Days” não chegou a conquistar o mundo todo como merecia. Faixas como “Shout Out to My Ex” e “Touch” são gritos de independência com harmonia impecável e aquele refrão chiclete que fica na cabeça por dias. Se você ainda não deu play nesse disco, está perdendo uma das melhores doses de pop dos últimos tempos.

“Charli” – Charli XCX

Charli XCX é, sem dúvida, uma das figuras mais ousadas do pop, e “Charli” prova isso. Esse álbum de 2019 mistura hiperpop com uma vibe eletrônica bem experimental, e mesmo assim, foi meio deixado de lado pelo público mainstream. Charli não tem medo de ser diferente, e com participações de Troye Sivan e Lizzo, o disco brilha com colaborações de peso. Um marco na música pop que merece mais respeito.

“The Sweet Escape” – Gwen Stefani

Gwen Stefani já reinou no pop, mas “The Sweet Escape“, lançado em 2006, foi ofuscado por seu primeiro álbum solo. O que é uma injustiça, porque esse disco tem de tudo: desde batidas ska até um pop cheio de energia. “The Sweet Escape” é a cereja do bolo, e “Early Winter” traz um lado mais sensível de Gwen que poucos conhecem. É hora de revisitar essa maravilha.

“Warrior” – Kesha

Warrior“, lançado em 2012, é o irmão injustiçado de “Animal”. Apesar de hits como “Die Young”, o álbum ficou de lado, mas deveria ser redescoberto. Kesha mistura pop com rock e eletrônica enquanto fala sobre autoafirmação e liberdade. “Warrior” é o grito de guerra de uma artista em meio a turbulências pessoais. É ousado, é pessoal, e é incrível.

“Body Talk” – Robyn

Robyn é uma pioneira no pop alternativo, e “Body Talk” deveria ser ainda mais reverenciado. Com clássicos como “Dancing on My Own”, Robyn cria um álbum que equilibra emoção com o ritmo da pista de dança. E o melhor? Cada faixa é uma pérola. É difícil encontrar um álbum tão bem costurado emocionalmente no pop moderno.

“Bionic” – Christina Aguilera

Em 2010, Christina Aguilera resolveu que ia desafiar tudo e todos com “Bionic“. O disco foi considerado um desvio inesperado na carreira dela, mas hoje, podemos dizer que ele estava à frente do seu tempo. Cheio de influências do electro pop e com letras poderosas, o álbum merecia uma recepção melhor. “You Lost Me” é só um exemplo do quão versátil e à frente Aguilera estava.

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