Análise: e se os maiores álbuns pop fossem filmes?

Já pensou como seria se os álbuns icônicos da música pop ganhassem as telonas? A equipe do Caderno Pop entrou nessa brincadeira e imaginou cinco discos que, de tão marcantes, poderiam facilmente virar superproduções de Hollywood. Então, prepare a pipoca e venha conferir essa mistura de hits e cinema!

Análise: e se os maiores álbuns pop fossem filmes? | Foto: Reprodução

“1989” – Taylor Swift

Gênero: Comédia Romântica

Taylor Swift poderia ter sido a nova Nora Ephron da música com 1989. Esse álbum é praticamente uma adaptação de “Harry e Sally” nos tempos modernos, onde Nova York não é só o cenário, mas o verdadeiro coração pulsante da história. Imagine uma protagonista corajosa, que após uma série de desastres amorosos e um hiato, decide recomeçar e reconquistar a cidade grande. E claro, há uma trilha sonora impecável para acompanhar cada momento – de encontros desajeitados a danças pela cidade ao som de “Shake It Off”. Mas o grande plot twist vem no terceiro ato: o amadurecimento. Assim como nas melhores romcoms, Swift nos lembra que, no fim das contas, o amor mais importante é o próprio.

“Future Nostalgia” – Dua Lipa

Gênero: Sci-Fi

Agora imagine um filme futurista dos anos 80. Sim, parece confuso, mas é exatamente o que Future Nostalgia evoca! Dua Lipa nos leva a um mundo onde o retrô e o high-tech convivem em harmonia. Pense em “Blade Runner” com menos chuva e mais glitter, ou “Tron” em uma discoteca intergaláctica. A protagonista aqui é uma heroína que luta pela liberdade, não só no sentido literal, mas também pela liberdade de ser ela mesma em um mundo que tenta constantemente moldá-la. As coreografias incríveis e os figurinos prateados fariam “Physical” ser o momento clímax do filme, aquele onde você já está dançando na poltrona do cinema, envolto em uma explosão de luzes neon e sintetizadores.

“After Hours” – The Weeknd

Gênero: Suspense Psicológico

Essa não é uma ida fácil ao cinema. After Hours é como um daqueles thrillers psicológicos em que você mal consegue piscar. No estilo de “Cisne Negro” ou “Coringa”, o filme imaginário de The Weeknd começa com festas exuberantes e glamour, mas logo o cenário começa a se desintegrar à medida que o personagem principal se perde em sua própria mente. Cenas surreais e neon piscando são intercaladas com momentos de profunda introspecção e escuridão. “Blinding Lights” poderia ser a cena de perseguição mais frenética já vista, enquanto “Save Your Tears” é aquele momento em que você percebe que nada mais é real. Seria uma obra sombria e envolvente, deixando o espectador em uma montanha-russa emocional até os créditos finais.

“The Rise and Fall of a Midwest Princess” – Chappell Roan

Gênero: Coming of Age Musical

O filme baseado no álbum The Rise and Fall of a Midwest Princess seria um daqueles musicais de aquecer o coração, como “As Vantagens de Ser Invisível” ou “Lady Bird”. Chappell Roan traz à tona a jornada de uma jovem saindo do anonimato em uma pequena cidade do Meio-Oeste para enfrentar os altos e baixos da vida adulta e o turbulento mundo do entretenimento. Cheio de momentos cômicos e dramáticos, essa produção teria aquele toque indie, misturado com sequências de performances grandiosas que fariam qualquer um sair cantando do cinema. A “ascensão e queda” da protagonista não se dá apenas em relação à fama, mas também aos desafios de entender a si mesma em um mundo que está sempre mudando.

“Melodrama” – Lorde

Gênero: Drama

Lorde entregaria um daqueles filmes conceituais que divide opiniões. Melodrama poderia ser facilmente comparado a uma obra de Darren Aronofsky, com sua visão crua, emocional e nada convencional. A trama se desenrola em uma festa que nunca acaba – mas não é uma festa normal. Cada música do álbum representa um cômodo ou um personagem em uma mansão labiríntica, com a protagonista navegando entre memórias, amores perdidos e descobertas pessoais. A estética seria deslumbrante, com cores saturadas e uma trilha sonora envolvente que acompanha a narrativa profundamente emocional. No fim, o filme seria sobre a solidão em meio ao caos, um grito de liberdade e autodescoberta no meio de todos os ruídos externos.

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