Nesta terça-feira, 12, às 21h, que “Versions of Me”, quinto álbum de estúdio de Anitta, chega a todas as plataformas digitais. Primeiro lançamento da cantora pelo selo internacional Warner Records, o disco tem produção executiva assinada por Ryan Tedder, músico e produtor estadunidense que já trabalhou com cantoras como Beyoncé e Adele. São 15 faixas que, como indica o título, exploram as diversas mulheres e facetas que habitam a personalidade complexa da cantora de Honório Gurgel.
Dentre as participações especiais presentes na tracklist, nomes como Cardi B, Khalid, Ty Dolla $ign e Saweetie devem ser reconhecidos por ouvintes de todo mundo, ao passo que colaborações com Kevin O Chris e Papatinho, além de vocais de Mr. Catra, são indicativo de que a artista continua fiel às suas origens brasileiras.
“Venho trabalhando neste disco há mais ou menos 3 anos. O álbum já teve outro nome, outra cara. Mas sempre foi um reflexo de quem eu sou como artista. Fico feliz com o resultado que chegamos hoje e de, finalmente, poder lançá-lo por completo”, comemora a cantora, que vem trabalhando no projeto desde 2019. Inicialmente, o registro seria chamado de “Girl From Rio”, mas a mudança para o título definitivo veio para refletir melhor as mudanças que ocorreram na vida pessoal e artística de Anitta.
A capa de “Versions of Me”, que dialoga com as diversas versões de Anitta ao longo da carreira e seu poder de adaptação, tem Maxime Quoilin (que já colaborou com Beyoncé, Jay-Z, Rihanna, Miley Cyrus, entre outros) na direção criativa. A fotografia é de Jacob Webster, que possui em seu currículo fotos de Doja Cat, Drake, Megan Thee Stallion, Normani e Chloe Bailey.
O novo álbum tem músicas cantadas em português, espanhol e inglês, incorporando elementos sonoros como: funk carioca, reggaeton, pop rock, música eletrônica, pagodão baiano, trap, rap e vários outros. “O ‘Versions of Me’ é álbum trilíngue, de referências multiculturais e diversas. Nesse projeto eu não tento abraçar o mundo, mas abraço todas as minhas facetas”, ela explica.
“Esse álbum me representa em muitos níveis, muitas camadas. Tem, sim, os sons do Brasil, como o funk e o pagodão, que fazem parte das minhas origens. Mas tem também as referências que formaram o meu gosto musical, como o hip hop e o pop, sons que são globais. Me divirto, me solto e me sinto muito inspirada por todas essas ‘versões’ de mim”.
Além da diversidade sonora, são variados também os temas explorados na tracklist: o electropop dançante de “I’d Rather Have Sex”, por exemplo, é um retrato da mulher sexualmente livre e decidida que Anitta é. Enquanto isso, momentos mais lentos como “Love Me, Love Me” revelam a faceta mais vulnerável da cantora, que foi poucas vezes revelada ao público.