A banda Coldplay fez na madrugada deste domingo (11) um dos shows mais memoráveis de toda a história do Rock in Rio. A data marca um marco importante: daqui a um mês, a banda retorna ao Brasil para oito shows – dois no Engenhão, no Rio de Janeiro, e seis no Allianz Parque, em São Paulo. A princípio seriam apenas um show no RJ e outro em SP, mas os ingressos esgotaram-se em minutos, fazendo com que a banda abrisse mais datas. Para se ter uma ideia, a banda também passará pela argentina, onde fará dez shows!
Mas o que explica o fenômeno que está sendo em todo o mundo a turnê “Music of the Spheres”? Muito do que vamos falar na sequência, pudemos ver no show do Rock in Rio e nas visitas anteriores da banda liderada por Chris Martin no Brasil. O envolvimento com o público. Quem acompanhou o show para 100 mil pessoas no Rock in Rio, viu uma banda unida, empolgada, envolvente e muito preocupada em entregar o melhor entretenimento que vimos em anos no show biz. Chris Martin até cantou “Fix You” no ouvido de um fã que estava aos prantos. E quem não chorou junto com esse fã em casa?
Outro motivo: um espetáculo de cores. Para quem já acompanha os shows do Coldplay há um tempo, percebe que todo o público está colorido. Quando os espectadores chegam aos locais dos shows, cada um recebe uma PixMob, uma pulseira de LED que é controlada à distância, permitindo um show sincronizado de cores. As PixMob são uma nova versão das Xylobands, criadas por Jason Regler, que é fã do Coldplay. O nome parece familiar, não é? É que elas começaram a ser usadas pela banda na turnê do álbum “Mylo Xyloto”, lançado em 2011.
As Xylobands, ao contrário do que muita gente pensa, não são um souvenir para os fãs. Claro que todo mundo quer levar de lembrança, mas as pulseiras não têm utilidade alguma fora do ambiente dos shows. Elas simplesmente não funcionam, pois são controladas por um dispositivo próprio. Com isso, a orientação é devolvê-las, já que podem ser usadas em outros shows. Ahh, as PixMob são feitas de materiais à base de plantas. A sustentabilidade é uma bandeira defendida pelo Coldplay. A banda se comprometeu a plantar uma árvore para cada ingresso vendido por meio de um acordo de reflorestamento.
Mas vamos agora ao repertório. A turnê começou em março deste ano na Costa Rica e ainda se estenderá por um bom período de 2023. Há quem diga que pode ser a última turnê do Coldplay, por isso a euforia de ter essa experiência audiovisual, que temos que enfatizar, é totalmente necessária para qualquer fã (e pra quem não é também).
Assim como o show do Rock in Rio, que se mostrou muito semelhante às outras apresentações ao redor do mundo, a “Music of the Spheres World Tour” é divida em quatro atos: Planetas, Luas, Estrelas e Casa. São, em média, 28 músicas, mas o repertório costuma variar, sempre trazendo alguma coisa especial para cada país. No caso do Rock in Rio, por exemplo, a banda cantou “Magic” em português. Mas há também uma preocupação com a inclusão. A música “Something Just Like This”, por exemplo, é cantada em língua de sinais.
Definitivamente, a “Music of the Spheres World Tour” é um dos maiores espetáculos do mundo do entretenimento atualmente. É poder aproveitar cada minuto, cada música, e como bem orientou Chris no Rock in Rio: coloque o celular no bolso e divirta-se!