Clube de Autores lança 40 livros por dia

Na contramão da crise que tem afetado a economia nacional e, especialmente, as editoras tradicionais brasileiras, o Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação do país, dobra o volume de títulos publicados e registra um total de 40 novos livros disponibilizados todos os dias em sua plataforma. O cenário que aponta queda de cerca de 3% ao ano no volume de vendas das editoras desde 2015 não parece preocupar a plataforma.

Empresas de autopublicação são a prova de que há espaço para players inovadores e que sabem fazer uso das ferramentas digitais. A pesquisa ‘Retratos da Leitura no Brasil’ vem para mostrar que o problema, na verdade, não é o índice de leitura dos livros, mas a forma como eles são distribuídos.

“Os números mostram que há uma evolução consistente nos números de livros lidos inteiros. Com isso, não faz sentido que as editoras tradicionais enfrentem o pior período da história. Plataformas como a nossa ganham relevância justamente pela inovação e por explorar fatores como big data, redes sociais e comunicação 100% digital”, explica Ricardo Almeida, CEO da empresa.

A pesquisa é realizada desde 2001 pelo Instituto Pró-livro e pelo Ibope Inteligência e está em sua quarta edição. A cada nova análise, ela vem apontando um crescimento no número médio de títulos lidos inteiros, por ano, pelos brasileiros: em 2016, a média era de 2,43 frente aos 2,01 de 2012 (ano da pesquisa anterior). Outras mudanças apontadas pela pesquisa também referem-se ao aumento da comercialização de livros pela internet com entrega em casa.

“O declínio das grandes livrarias não representa um declínio na literatura em geral, mas uma necessidade, por parte das livrarias e, principalmente das editoras, de se reinventarem para adaptar o seu modelo de negócio aos tempos atuais, com foco no digital. Uma das principais vantagens competitivas do Clube de Autores se deve, justamente, ao fato de fazermos parcerias com gráficas em todo o país para que a impressão seja feita exclusivamente sob demanda, reduzindo os custos operacionais ao ponto de viabilizar uma oferta de literatura sobre os mais diversos temas e nichos sem igual em todo o país. Só assim conseguimos dar ao consumidor o que ele mais pede: uma abundância de opções muito, mas muito além do tradicional”, finaliza Almeida.

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