Comebacks icônicos que mudaram a história da música

Há algo fascinante sobre o fenômeno do comeback. Não estamos falando de um simples retorno aos palcos, mas de uma explosão, um renascimento musical que muda o jogo, agita a cultura e lembra a todos por que esses artistas são lendas.

 Alguns vêm de momentos de pausa, outros de crises pessoais, mas quando essas estrelas voltam, é como se o mundo respirasse junto com elas. Aqui estão cinco dos comebacks mais icônicos que ditaram as regras da indústria musical e nos fizeram acreditar no poder do retorno triunfante.

Comebacks icônicos que mudaram a história da música | Foto: Reprodução

Britney Spears

Em 2007, quando o mundo parecia mais focado nos dramas pessoais de Britney Spears do que em sua música, ela nos presenteou com “Blackout“, um álbum que foi nada menos que um divisor de águas. Com “Gimme More”, Britney não apenas anunciou que estava de volta, mas que nunca deveria ter sido subestimada. “Blackout” foi inovador, uma fusão futurista de electropop que moldou o som do pop moderno. Mesmo em meio ao turbilhão de manchetes sensacionalistas e problemas pessoais, Britney estava lançando uma revolução. Esse comeback não só salvou sua carreira, mas a solidificou como uma artista incomparável, mostrando ao mundo que ela ainda era, e sempre será, uma força imbatível no pop.

Madonna

Se existe alguém que domina a arte do comeback, essa pessoa é Madonna. A Rainha do Pop nunca realmente “some”, mas, a cada retorno, ela se reinventa de uma forma que surpreende o mundo. O lançamento de “Ray of Light em 1998 foi um dos momentos mais marcantes de sua carreira. Após se tornar mãe e explorar a espiritualidade, Madonna entregou um álbum repleto de introspecção, com um som eletrônico profundo que ninguém esperava dela. Canções como “Frozen” e a própria “Ray of Light” definiram uma nova fase para a música pop. Ela transformou a sua imagem sem perder a ousadia, misturando misticismo com as batidas eletrônicas inovadoras da época. Madonna não só voltou, como reafirmou que o trono era dela – e de mais ninguém.

Beyoncé

Beyoncé é um tipo de artista que nem precisa de comeback, porque ela sempre está à frente de todos. Mas, quando se fala de seu retorno ao palco em 2018 no Coachella – ou melhor, no “Beychella” –, estamos falando de um marco cultural. Após o lançamento do visual album “Lemonade“, onde explorou temas de identidade, infidelidade e raça, Beyoncé sumiu dos holofotes, apenas para retornar em grande estilo com uma apresentação que fez história. Com hits como “Crazy in Love” e “Formation”, e um espetáculo visual inspirado nas tradições das universidades historicamente negras, Beyoncé não fez apenas um show. Ela elevou o conceito de performance a outro nível, transformando o Coachella em um momento cultural que ecoa até hoje. Seu retorno foi uma declaração: ela não só é a maior, como está redefinindo o que significa ser uma estrela.

Mariah Carey

O início dos anos 2000 não foi exatamente gentil com Mariah Carey. Após alguns fracassos comerciais e uma quebra de contrato conturbada, muitos acharam que sua era de glória havia passado. Mas em 2005, ela nos presenteou com “The Emancipation of Mimi“, um dos comebacks mais doces da história da música. “We Belong Together” dominou as rádios e as paradas, trazendo Mariah de volta ao topo com sua voz inigualável. O álbum não só restabeleceu sua posição na indústria, como também trouxe um Mariah mais confiante, que controlava sua narrativa. Era como se ela estivesse dizendo ao mundo: “Nunca duvidem da minha capacidade de retorno”. E, com razão. Mariah mostrou que o talento verdadeiro nunca sai de moda.

Cher

Quando falamos de Cher, falamos de alguém que redefiniu o conceito de longevidade no pop. Em 1998, quando muitos artistas de sua geração já haviam desaparecido das paradas, Cher lançou “Believe, e, com ele, um dos maiores comebacks de todos os tempos. O hit “Believe”, com seu uso pioneiro do autotune, não só foi um sucesso global, mas também abriu caminho para o som eletrônico dominar as pistas de dança nos anos seguintes. Cher, então com 52 anos, provou que idade é só um número e que a relevância na música pop é sobre estar no lugar certo, na hora certa, com a música certa. E ela estava.

Confira também: Álbuns subestimados no pop que merecem mais atenção

Sair da versão mobile