Em “After – Depois do Desencontro”, Tessa (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes-Tiffin) seguem no interminável ciclo de brigas, reconciliações e revelações que fazem a franquia parecer uma novela sem fim. Agora, com segredos familiares emergindo, o relacionamento deles é testado novamente. Mas será que alguém ainda se importa? O filme e um dos destaques do catalogo do Prime Video.
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Se há algo que esta sequência prova, é que existe um limite para quantas vezes um casal pode se desentender pelos mesmos motivos sem que isso se torne uma autoparódia. Os problemas seguem os mesmos: Hardin tem ataques de raiva e faz Tessa se sentir culpada por qualquer coisa. Tessa tenta seguir a vida, mas acaba voltando para Hardin porque, aparentemente, ela gosta do sofrimento. O grande drama desta vez? Segredos do passado que, claro, poderiam ter sido revelados muito antes, mas a trama precisa render mais um filme.
O roteiro continua sem qualquer esforço para aprofundar os personagens ou fazer com que o público torça por esse casal disfuncional. O conflito central parece menos sobre o amadurecimento de Tessa e Hardin e mais sobre encontrar desculpas para mantê-los presos nessa montanha-russa emocional. Os diálogos oscilam entre clichês e discursos que fazem o amor parecer uma competição para ver quem aguenta mais sofrimento.
Se o romance continua problemático, a direção e a fotografia seguem a cartilha do gênero sem grandes inovações. O filme estéticamente bonito, mas vazio. A iluminação suave e as cenas de sexo filmadas como comerciais de perfume tentam convencer o público de que há alguma paixão ali, mas falta emoção genuína.
Um detalhe curioso: entre os três primeiros filmes da franquia, apenas o segundo foi dirigido por um homem, e adivinhe qual deles esqueceu de incluir um preservativo em cena? Isso mesmo. Talvez seja coincidência, mas reflete um problema recorrente de romances adolescentes que ignoram completamente qualquer conversa sobre segurança ou responsabilidade nas relações.
O filme falha em apresentar qualquer evolução substancial na história ou nos personagens. O que sobra é uma repetição exaustiva dos mesmos conflitos, uma tentativa frustrada de manter o público investido em um relacionamento que já ultrapassou qualquer limite de credibilidade. É um filme que parece existir apenas para manter a franquia viva, sem oferecer nada de novo ou interessante.
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