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Crítica: “Ataque 13” (Attack 13)

Texto: Ygor Monroe
13 de novembro de 2025
em Cinema/Filmes, Netflix, Resenhas/Críticas, Streaming

Há filmes de terror escolar que caminham pela cartilha clássica do gênero e há aqueles que tratam a escola como arena emocional, social e física, onde tudo pulsa acima do limite. “Ataque 13” mergulha exatamente nesse segundo caminho, transformando o ambiente esportivo de um colégio em palco para uma vingança que mistura melodrama adolescente, estética pop de horror asiático e uma coreografia violenta que abraça o exagero como se fosse regra.

Crítica: "Ataque 13" (Attack 13)
Crítica: “Ataque 13” (Attack 13)

A trama gira em torno de Bussaba, capitã do time de vôlei e verdadeira imperatriz da humilhação. Ela estrutura o time como se fosse feudo próprio, estabelecendo um clima de poder que funciona à base de bullying, medo e submissão. Quando a nova aluna Jin confronta essa lógica, o equilíbrio frágil se rompe e Bussaba aparece morta no ginásio. É o tipo de morte que não encerra nada, só abre portas. O espírito da jovem retorna após três dias e a escola inteira se transforma em um tabuleiro onde cada jogadora tenta escapar de uma maldição que vibra como se fosse batida de partida.

O ponto mais interessante de “Ataque 13” surge na maneira como o filme abraça o absurdo com intenção estética real. É uma narrativa que trafega entre o slasher sobrenatural, o suspense colegial e toques de humor involuntário que funcionam justamente porque não se escondem. O diretor Wantha Taweewat conduz a violência com ritmo quase esportivo e cria cenas que evocam a lógica de videogame, como se cada morte fosse um minievento coreografado com detalhes quirúrgicos. Há algo de “Heathers” filtrado pelo horror tailandês, um casamento estranho que gera momentos divertidos e, ao mesmo tempo, brutais.

A produção também se apoia em uma galeria de personagens que representam versões extremadas de arquétipos escolares. O filme sabe que está lidando com exagero emocional e deixa isso explícito na construção de cada estudante. Essa estilização transforma o colégio em microcosmo saturado e cria terreno fértil para as reviravoltas finais. Ainda assim, há um centro temático sólido: o terror nasce da cultura de competição, humilhação e poder, não do sobrenatural em si.

O grande tropeço aparece na estrutura narrativa. A história introduz uma regra que domina o filme inteiro. O espírito aparece, ameaça por dois dias, mata no terceiro. Em teoria, isso cria expectativa e suspense, porém na prática estende cenas sem oferecer significado. O resultado é uma sucessão de sustos que funcionam de forma mecânica, sem a força dramática que o filme promete. É como se o roteiro tentasse preencher minutos enquanto procura o clímax ideal.

Mesmo assim, “Ataque 13” consegue entregar presença visual. A fantasma de Bussaba, ainda em seu uniforme de vôlei, ganha design que mistura estranhamento, caricatura e agressividade. O cinema de terror escolar asiático tem tradição em criar figuras icônicas, e o filme tenta se inserir nesse panteão. A maquiagem exagerada e o cabelo desgrenhado funcionam como metáfora visual da própria bagunça emocional daquele colégio.

As mortes são criativas, muitas vezes engraçadas sem querer, e criam a atmosfera que sustenta o filme. A execução assume o teatral e abraça o camp com naturalidade. Há momentos que lembram “Premonição”, com objetos aleatórios se transformando em armas inevitáveis. É cinema que entende seu próprio excesso e, por isso, encontra momentos de brilho inesperado.

“Ataque 13” se sustenta como espetáculo exagerado que sabe divertir, mesmo que tropece em estrutura e repita fórmulas conhecidas do terror adolescente. É caótico, colorido, direto e às vezes até inteligente na maneira como usa o sobrenatural para expor a toxicidade daquele universo escolar. O resultado entrega entretenimento que conversa com o público jovem e mantém energia constante até o último minuto.

⭐⭐⭐

Avaliação: 2.5 de 5.

“Ataque 13”
Direção: Wantha Taweewat
Elenco: Korranid Laosubinprasoet, Nuttawat Thanataviepraserth, Stang Tarisa Preechatangkit
Disponível em: Netflix

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