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Crítica: BaianaSystem, “O Mundo dá Voltas”

Texto: Ygor Monroe
17 de janeiro de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

O BaianaSystem consolida sua reputação como uma das bandas mais inovadoras do Brasil com “O Mundo Dá Voltas”, um disco que une o peso da tradição à urgência contemporânea. Este quinto álbum se posiciona como um manifesto sonoro, carregando a essência da música afro-brasileira enquanto expande seus horizontes com elementos vanguardistas.

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Crítica: BaianaSystem, "O Mundo Dá Voltas" | Foto: Bob Wolfenson
Crítica: BaianaSystem, “O Mundo Dá Voltas” | Foto: Bob Wolfenson

“Batukerê”, faixa de abertura, é o ponto de partida dessa jornada. Lá estão o canto ancestral e o toque vibrante que convidam à celebração, mesmo em tempos desafiadores. Lançada próximo ao Carnaval de 2024, essa música encapsula a energia do “Sambaqui Show”, que trouxe um tributo às contribuições dos povos negros e indígenas para a independência da Bahia. A música é som, memória e resistência.

A narrativa segue fluida, com “A Laje” conectando paisagens urbanas e sonhos, enquanto “Praia do Futuro” propõe um mergulho em incertezas. Em “Porta-Retrato da Família Brasileira”, o cotidiano das comunidades ganha vida em versos que traduzem afeto e tensão. “Magnata” traz a corrida pelo dinheiro com uma batida que pulsa com realismo, enquanto “Agulha” e “Palheiro” exploram a luta por relevância em um mundo caótico.

“Pote D’Água” se destaca pela mensagem de acolhimento familiar, enquanto “Cobra Criada/Bicho Solto” desafia o ouvinte a equilibrar astúcia e liberdade. A reta final do álbum, marcada por “Balacobaco” e “Ogun Nilê”, celebra a energia do Carnaval e a busca pela paz. Cada faixa é uma peça essencial de um mosaico que retrata o Brasil de hoje, com todas as suas complexidades e esperanças.

Produzido por Daniel Ganjaman, o disco mostra o BaianaSystem no auge de sua potência criativa. Os arranjos do maestro Ubiratan Marques são um capítulo à parte, entrelaçando ritmos tradicionais com sonoridades eletrônicas de forma magistral. A colaboração com artistas como Gilberto Gil, Anitta e Emicida não é um desfile de “feats”, mas sim uma integração orgânica que amplia as possibilidades da música brasileira.

“O Mundo Dá Voltas” também impressiona por sua imersão em gêneros pouco explorados pela banda até então. Referências afro-baianas são tratadas com um cuidado que transforma tradições em algo novo, criando uma sonoridade que é ao mesmo tempo raíz e revolução.

A produção é impecável, com camadas de instrumentos que conversam entre si em harmonia, criando uma experiência auditiva rica e impactante. Tudo ressoa de forma uniforme, em um circuito que beira a perfeição. É possível sentir cada batida, cada melodia, como se fossem partes indivisíveis de um todo.

Este é um álbum que desafia o ouvinte a refletir, a se mover e a sonhar. Com “O Mundo Dá Voltas”, o BaianaSystem reafirma seu papel como um dos pilares da música brasileira contemporânea, mostrando que, mesmo diante de tantas voltas, a arte sempre encontra o seu caminho.

Nota final: 90/100

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