Crítica: “Charlie em Ação” (Fast Charlie)

“Charlie em Ação” é uma despedida melancólica para o veterano James Caan, mas infelizmente, o filme não faz jus ao talento do elenco envolvido. Baseado no romance “Gun Monkeys” de Victor Gischler, a produção entrega uma narrativa previsível e sem profundidade, que dificilmente se destaca em um gênero saturado.

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Crítica: “Charlie em Ação”

A trama acompanha Charlie Swift, um matador de aluguel interpretado por Pierce Brosnan, que enfrenta um problema bizarro: recuperar a cabeça de sua última vítima para garantir seu pagamento. O conceito excêntrico poderia render algo memorável, mas o roteiro falha em explorar seu potencial, resultando em um filme que nunca realmente engrena. As situações absurdas e os personagens unidimensionais tornam difícil levar a história a sério.

Brosnan faz o que pode com o material, trazendo certa presença ao papel de um assassino experiente. Contudo, sua performance não é suficiente para salvar o filme. Os momentos de ação carecem de criatividade, e as tentativas de construir tensão acabam se arrastando sem impacto real. A interação entre os personagens também é fraca, com relações forçadas e pouco convincentes.

A direção de Phillip Noyce parece desinspirada, com escolhas narrativas clichês que não ajudam a criar uma experiência envolvente. Embora o filme tente capturar um tom mais sério e elegante, o resultado é inconsistente e superficial. A decisão de iniciar a história pelo final é particularmente frustrante, tirando qualquer surpresa que o enredo pudesse oferecer.

“Charlie em Ação” é um thriller esquecível que oferece pouco mais do que 90 minutos de ocupação de tempo. Nem mesmo Pierce Brosnan, com todo o seu carisma, consegue elevar a mediocridade do filme. É uma despedida desapontada para James Caan e um lembrete de que nem sempre um bom elenco consegue salvar um roteiro fraco.

Avaliação: 2 de 5.
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