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Crítica: “Cidade Tóxica” (Toxic Town)

Texto: Ygor Monroe
24 de março de 2025
em Minisséries, Netflix, Resenhas/Críticas, Streaming

“Cidade Tóxica” é uma investigação implacável dos danos ambientais e da luta por justiça. A minissérie britânica, lançada pela Netflix em 2025, coloca a tragédia de Corby sob os holofotes, narrando a incansável batalha de três mães contra a negligência corporativa. Embora se apoie em uma narrativa que lembra clássicos como “Erin Brockovich” e “Dark Waters”, a produção enfrenta desafios próprios ao diluir seu impacto ao longo de quatro episódios.

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Crítica: "Cidade Tóxica" (Toxic Town)
Crítica: “Cidade Tóxica” (Toxic Town)

O ritmo e a estrutura narrativa são os principais culpados. Em teoria, uma minissérie de quatro horas permitiria uma exploração mais profunda dos personagens e eventos. Na prática, porém, a obra patina. A trama se concentra desproporcionalmente na vida pessoal de Susan McIntyre, interpretada com intensidade por Jodie Whittaker. Seu relacionamento com o filho Connor ganha destaque, mas o mesmo não pode ser dito de seu outro filho, Daniel, que quase desaparece da narrativa.

Rory Kinnear, como o advogado Des Collins, é um dos pontos altos. Sempre impecável, Kinnear traz uma presença magnética. Contudo, a própria estrutura da série limita seu impacto. Ao invés de uma crescente intensidade, a narrativa se dispersa, perdendo a oportunidade de aprofundar o drama judicial e ampliar o alcance emocional da história.

A direção de Jack Thorne, apesar de competente, não consegue injetar a urgência necessária. Visualmente, a série adota uma estética fria e desolada, apropriada para a temática, mas que em alguns momentos reforça a falta de dinamismo. Composições de câmera convencionais e uma iluminação pouco inspirada não contribuem para destacar cenas-chave.

Stephen McMillan como Ted também merecia mais espaço. Seu personagem é relegado a segundo plano, com suas motivações e complexidade apenas sugeridas. Robert Carlyle e Joe Dempsie sofrem do mesmo mal, deixando a impressão de que havia muito potencial desperdiçado.

Por outro lado, Jodie Whittaker e Aimee Lou Wood oferecem atuações comoventes. Whittaker, especialmente, incorpora a dor e a determinação de uma mãe que enfrenta o sistema. Wood, que muitos ainda associam ao seu papel em “Sex Education”, demonstra amadurecimento notável, mostrando sua capacidade dramática em uma performance visceral.

A comparação com outras produções semelhantes é inevitável. Enquanto “Erin Brockovich” e “Dark Waters” condensam a tensão em duas horas eletrizantes, “Cidade Tóxica” dilui seu potencial ao tentar expandir sua narrativa. O resultado é um drama sólido, mas que carece da intensidade necessária para causar um impacto duradouro.

“Cidade Tóxica” é um lembrete poderoso da luta por justiça ambiental, sustentado por atuações de destaque. No entanto, sua narrativa estendida e falta de foco comprometem seu impacto emocional. Vale a pena assistir pelas performances, mas não espere a intensidade de outras obras do gênero. Com uma direção mais coesa e um ritmo mais afiado, esta história real poderia ter atingido um patamar muito mais elevado.

⭐⭐⭐

Avaliação: 3 de 5.

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