Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

Crítica: “Diários de um Robô-Assassino” (1ª Temporada)

Texto: Ygor Monroe
13 de julho de 2025
em Apple TV, Resenhas/Críticas, Séries, Streaming

Tudo prometia um estouro. Um andróide de segurança hackeia o próprio código, descobre o livre-arbítrio, passa a odiar humanos e só quer assistir a suas novelas espaciais em paz. A premissa é forte, o personagem principal tem potencial e a fonte literária é premiada. Mas nada disso impede a série “Diários de um Robô-Assassino” de cair em um marasmo estrutural quase programado. O que deveria ser instigante, afiado, carregado de tensão e cinismo, se entrega a uma narrativa que tenta ser pop e existencial ao mesmo tempo, mas termina como mais um produto com cheiro de prateleira da Apple TV+.

  • James Blunt entrega show preciso e celebra 20 anos de “Back to Bedlam” em São Paulo
  • “Trato Feito”: Rick Harrison visita o Brasil para evento do History e A&E
  • Crítica: “Ballard: Crimes sem Resposta”
Crítica: "Diários de um Robô-Assassino" (1ª Temporada)
Crítica: “Diários de um Robô-Assassino” (1ª Temporada)

A escolha de colocar o robô como protagonista até poderia ser ousada, se o texto tivesse coragem de sustentar a provocação. Em vez disso, Murderbot acaba refém de um roteiro que não sabe dosar sarcasmo e humanidade, nem ritmo e reflexão. A sensação é de que alguém ligou o piloto automático e foi tomar um café.

Visualmente, há um esmero técnico. Os efeitos funcionam, os cenários futuristas cumprem seu papel e o design do universo tem consistência. Mas beleza, nesse caso, é só um verniz. Falta densidade, falta alma. O que deveria ser um mergulho nas camadas internas de um ser artificial em crise acaba se reduzindo a piadinhas sem graça, diálogos óbvios e uma estrutura que parece mais preocupada com o próximo clique no botão de autoplay do que com desenvolvimento dramático.

O protagonista, interpretado por Alexander Skarsgård, passa a maior parte do tempo reclamando de tudo e todos, como se fosse um adolescente entediado em uma aula de filosofia. A tal novela espacial que ele assiste dentro da série é, curiosamente, a parte mais viva da obra. Colorida, exagerada e quase paródica, ela revela que os criadores até sabiam brincar com o conceito de artificialidade, mas preferiram deixar essa criatividade confinada em um canto da tela.

A série falha em criar conexões emocionais reais, justamente em uma história que deveria explorar o impacto do contato entre máquina e sentimento. Os personagens humanos são funcionais, genéricos, e quase invisíveis. Há uma tentativa tímida de costurar um mistério de fundo, envolvendo traumas e conspirações entre andróides, mas tudo parece protocolar demais para gerar real impacto.

No fim das contas, “Diários de um Robô-Assassino” tem cara de algoritmo: bonita, funcional, mas previsível e sem pulsação. A ironia maior é que, em uma história sobre quebrar programações, quem assiste sente exatamente o oposto. Cada episódio é mais um passo dentro de uma fórmula onde o inesperado virou apenas decoração. O robô queria liberdade, mas a série se contentou com repetição.

“Diários de um Robô-Assassino”
Direção de Paul Weitz e Chris Weitz
Com Alexander Skarsgård, Noma Dumezweni, David Dastmalchian
Disponível em Apple TV+

⭐⭐

Avaliação: 2 de 5.

Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: CríticaResenhareview

Conteúdo Relacionado

Apple TV

Final explicado de “A Última Fronteira”, primeira temporada

Texto: Ygor Monroe
6 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Eternidade” (Eternity)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Amazon Prime Video

Crítica: “Fuga Fatal” (She Rides Shotgun)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Twinless – Um Gêmeo a Menos” (Twinless)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Honey, Não!” (Honey Don’t!)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Onda de Violência” (Hostile Takeover)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Amazon Prime Video

Crítica: “Um. Natal. Surreal.” (Oh. What. Fun.)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

%d