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Crítica: Garbage, “Let All That We Imagine Be the Light”

Texto: Ygor Monroe
30 de maio de 2025
em Música, Resenhas/Críticas
0

O oitavo álbum de estúdio do Garbage não tenta fingir que o mundo está em ordem. Ele só escolhe encarar o caos com outro tipo de armadura: empatia, ironia e resiliência. “Let All That We Imagine Be the Light” funciona como uma carta aberta da banda à sobrevivência emocional um manifesto que mistura dor, lucidez, humor ácido e uma confiança relutante de que a imaginação ainda pode salvar alguma coisa.

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Crítica: Garbage, "Let All That We Imagine Be the Light"
Crítica: Garbage, “Let All That We Imagine Be the Light”

A faixa de abertura, “There’s No Future in Optimism”, sozinha, talvez não sustente essa proposta. Como single, pareceu uma escolha pouco ousada, até fria. No entanto, dentro do disco, ela se encaixa como a primeira linha de uma tese amarga e honesta: a esperança, por aqui, não é virtude cega é escudo de quem sabe demais. O álbum se fortalece no conjunto, onde cada faixa reforça a intenção de extrair beleza da desordem, mesmo que ela venha com gosto metálico ou tom de despedida.

Shirley Manson canta como quem escreve cartas sem endereço certo. A voz dela continua sendo o epicentro emocional da banda vulnerável sem perder o veneno, afetiva sem abrir mão da contundência. Em “Hold”, há um senso de entrega emocional que rivaliza com o melhor de sua discografia. Já em “The Day That I Met God”, o delírio lírico conduzido por efeitos psicotrópicos (de acordo com a própria cantora) atinge uma potência hipnótica difícil de ignorar. É uma canção fantasmagórica e linda, como um pesadelo que conforta.

A produção é rica, mas nada limpinha e isso é proposital. O Garbage sempre operou nessa fronteira entre colagem e colapso: guitarras em distorção suja, sintetizadores com delay agressivo, loops industriais misturados com resquícios de pop e shoegaze. Aqui, tudo isso reaparece com competência, embora sem muitas surpresas. Ainda assim, funciona: a banda não está em modo revolucionário, mas sim em modo consistente e, para um grupo veterano, isso já é um feito relevante.

Os temas sociais não foram totalmente excluídos, apesar da proposta inicial mais otimista. Mas há uma guinada de tom importante: em vez de protesto explosivo, o Garbage opta por uma espécie de resistência íntima. Trata-se menos de gritar contra o mundo, mais de afirmar a própria integridade frente a ele. Um movimento sutil, mas poderoso, especialmente vindo de uma banda que já cansou de gritar no vácuo.

O disco tem coesão estética e narrativa, mas poderia ousar mais. Algumas faixas, como “Get Out My Face AKA Bad Kitty”, flertam com o caos sonoro e o sarcasmo punk de forma divertida, mas não ficam por muito tempo. Outras músicas parecem buscar um equilíbrio comercial que suaviza o impacto – o que talvez seja uma escolha consciente, mas tira um pouco da faísca.

Ainda assim, “Let All That We Imagine Be the Light” é um trabalho sólido, sincero e artisticamente honesto. Pode não ser o ponto mais alto da carreira da banda, mas definitivamente está longe de ser irrelevante. Em tempos de cinismo em overdose, Garbage escolhe a imaginação como arma – e essa escolha, mesmo com imperfeições, tem peso.

Nota: 76/100

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