“Born This Way” é o segundo álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Lady Gaga. Foi lançado em 23 de maio de 2011 e distribuído pela Interscope Records. “Born This Way” se destaca pela fusão ousada de uma vasta gama de elementos de gênros musicais distintos, incluindo ópera, heavy metal, disco e rock and roll, integrados de forma a criar um som que expande as fronteiras do electropop e da dance music. O disco traz influências marcantes do synthpop e da eletrônica dos anos 80 e 90, refletindo a intenção da artista de resgatar elementos clássicos da música pop e fundi-los com uma abordagem futurista. Gaga trabalhou com produtores como RedOne, Fernando Garibay, Jeppe Laursen e DJ White Shadow, além de contar com a participação de Clarence Clemons e Brian May.
Lady Gaga vem ao Brasil em 2025 para um show histórico na Praia de Copacabana, um evento que celebra sua trajetória e sua relevância global. O espetáculo conta com um time de patrocinadores de peso: Santander (banco oficial), Latam Airlines (transporte oficial), Deezer (player oficial) e Eventim (apoiador oficial). A realização do evento fica a cargo da Live Nation e Bônus Track, com suporte comercial da Klefer e apoio institucional da Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado do Rio de Janeiro, RioTur e VisitRio. No Brasil, a distribuição do catálogo de Lady Gaga é feita pela Universal Music. Para mais informações basta clicar aqui.

O álbum gerou cinco singles principais. A faixa-título atingiu o topo das paradas em 31 países, incluindo os Estados Unidos, onde se tornou o terceiro single de Gaga a conquistar o primeiro lugar. O impacto comercial de “Born This Way” foi instantâneo, tornando-se o single mais rapidamente vendido na história da iTunes Store, ultrapassando um milhão de cópias em apenas cinco dias. “Judas” atingiu o top 10 em 19 países, consolidando-se como uma das faixas mais controversas do disco. “The Edge of Glory” rapidamente se destacou devido às vendas expressivas no iTunes, alcançando a terceira posição nos EUA e liderando as tabelas do Brasil, Eslováquia, Coreia do Sul e Japão. “You and I” alcançou a sexta posição nos Estados Unidos, enquanto “Marry the Night” estreou nas paradas com posições mais modestas, mas consolidou-se como um hino entre os fãs.
A recepção crítica de “Born This Way” foi, em grande parte, positiva, com elogios aos vocais poderosos, diversidade sonora e intenção artística ousada. Entretanto, o uso recorrente de elementos religiosos, como referências a Jesus, sinos de igreja e vocais de monge, gerou críticas por parte de grupos cristãos, levando até mesmo à proibição temporária do álbum no Líbano. Apesar das polêmicas, o disco liderou as paradas em 23 países e vendeu mais de 1,1 milhão de cópias na primeira semana apenas nos EUA. Parte dessas vendas foi impulsionada por uma estratégia promocional agressiva da Amazon, que ofereceu o álbum por USD 0,99 durante dois dias, ampliando seu impacto comercial.
A singularidade de “Born This Way” reside no fato de ser um álbum pop massivo que, ao mesmo tempo, se apresenta como um manifesto para párias, outsiders e rejeitados. Lady Gaga constrói sua narrativa musical com base em influências de artistas como Bruce Springsteen, Madonna, Queen e Billy Idol, adotando um tom teatral e exagerado, desafiando as expectativas do mainstream. Esse caráter extravagante e excessivo foi alvo de críticas, mas também se tornou sua maior qualidade: “Born This Way” é um disco que abraça o absurdo e transforma a música pop em uma expressão grandiosa, caótica e inclusiva.
A abertura do álbum com “Marry the Night” estabelece imediatamente esse tom, apresentando uma narrativa de redenção e celebração da marginalidade. A faixa-título, “Born This Way“, por mais que carregue evidentes semelhanças com “Express Yourself” de Madonna, cumpre seu papel como hino LGBTQIA+, ressoando como um grito de identidade e aceitação. “Government Hooker” e “Judas” mergulham em estéticas eletro-industriais, enquanto “Americano” explora ritmos Mariachi em uma das faixas mais experimentais do disco. “Hair” e “Scheiße” são exemplos da capacidade de Gaga de mesclar influências europeias com o pop norte-americano, criando momentos de puro excesso e catarse musical.
O álbum desacelera momentaneamente com “Bad Kids” e “Highway Unicorn”, mas retoma sua força com “Heavy Metal Lover” e “Electric Chapel”, antes de culminar na poderosa “You and I”, que traz a icônica participação de Brian May. O encerramento com “The Edge of Glory” é um dos pontos altos do disco, combinando synthpop e rock de arena, enquanto o solo de sax de Clarence Clemons confere um toque nostálgico e eufórico.
“Born This Way” é, sem dúvidas, uma das obras mais audaciosas do pop moderno. Sua abordagem maximalista, aliada a uma produção ambiciosa e um conceito grandioso, o transformam em um disco memorável e polarizador. É um trabalho que desafia convenções, transita entre o cafona e o genial, e reafirma Lady Gaga como uma das artistas mais inovadoras de sua geração. Com sua mistura de influências, letras provocativas e produção cinematográfica, “Born This Way” continua sendo um dos álbuns mais importantes do pop no século XXI.
Nota final: 90/100
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