Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

Crítica: Lady Gaga e Tony Bennett, “Cheek to Cheek”

Texto: Ygor Monroe
13 de abril de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Lançado em setembro de 2014, “Cheek to Cheek” reúne dois nomes separados por gerações e estilos, mas unidos pela reverência ao repertório clássico do jazz norte-americano. Tony Bennett, veterano dos vocais suaves e da era dos crooners, encontra Lady Gaga em um momento de transição criativa, logo após os desdobramentos de “Artpop” e uma pausa forçada por problemas de saúde. O resultado é um álbum de versões que homenageia nomes como George Gershwin, Irving Berlin e Cole Porter, mas que opta deliberadamente pelo caminho mais seguro e previsível dentro do gênero.

Lady Gaga vem ao Brasil em 2025 para um show histórico na Praia de Copacabana, um evento que celebra sua trajetória e sua relevância global. O espetáculo conta com um time de patrocinadores de peso: Santander (banco oficial), Latam Airlines (transporte oficial), Deezer (player oficial) e Eventim (apoiador oficial). A realização do evento fica a cargo da Live Nation e Bônus Track, com suporte comercial da Klefer e apoio institucional da Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado do Rio de Janeiro, RioTur e VisitRio. No Brasil, a distribuição do catálogo de Lady Gaga é feita pela Universal Music. Para mais informações basta clicar aqui.

Crítica: Lady Gaga e Tony Bennett, "Cheek to Cheek"
Crítica: Lady Gaga e Tony Bennett, “Cheek to Cheek”

A decisão de Gaga por um projeto como esse não surpreende quem acompanha sua trajetória: desde cedo ela demonstra domínio vocal acima da média e afinidade com o jazz, o que se confirmou já em 2011 com o dueto de destaque com Bennett em “The Lady Is a Tramp”. O projeto então ganha forma em Nova York, gravado ao vivo com uma banda de apoio experiente e arranjos tradicionais, e é promovido com apresentações televisivas, um especial da PBS e boas posições nas paradas de jazz.

Do ponto de vista técnico, “Cheek to Cheek” é impecável. Gaga entrega vocais precisos, cheios de controle dinâmico e intenção interpretativa, especialmente em faixas solo como “Lush Life”, que exigem sensibilidade e domínio sobre um repertório complexo. Bennett, por sua vez, sustenta sua assinatura interpretativa com competência, ainda que sua entrega em alguns momentos revele os limites naturais da idade. A química entre os dois varia: em canções como “Nature Boy”, a interação funciona de forma mais orgânica, mas em outras faixas, o entrosamento soa forçado ou excessivamente formal, prejudicando a naturalidade do encontro.

A maior limitação do álbum, no entanto, é conceitual. Com 11 faixas centradas em standards consagrados, “Cheek to Cheek” evita qualquer risco criativo. Os arranjos mantêm-se dentro do esperado, o repertório permanece nos trilhos mais seguros possíveis e, ainda que o projeto proponha uma ponte geracional entre público jovem e repertório antigo, não há inovação estética ou releitura original o suficiente para justificar artisticamente o disco. É um trabalho de celebração e reverência, mas sem ousadia, uma coleção de interpretações tecnicamente competentes, porém previsíveis.

É inegável que a intenção é legítima: aproximar um novo público da tradição do jazz. Porém, num cenário em que muitos artistas já exploram os standards com releituras inventivas e produções menos protocolares, “Cheek to Cheek” se contenta em funcionar como um produto de ocasião. A força do projeto está na curiosidade do encontro e na habilidade vocal de Gaga, mais do que em qualquer ambição musical coletiva.

“Cheek to Cheek” é um álbum polido, bem executado e ocasionalmente encantador, mas cuja proposta se esgota nos próprios limites. É um projeto feito para agradar, mas dificilmente para surpreender. Serve como vitrine vocal e como tributo respeitoso, mas jamais como renovação real do jazz vocal.

Nota final: 77/100

Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: CríticaMúsicaResenhaReview

Conteúdo Relacionado

Música

Pe Lu estreia carreira solo com o álbum “Tudo que deu pra fazer em um ano”

Texto: Eduardo Fonseca
15 de dezembro de 2025
Créditos: Nicho Marques
Música

Kia Sajo lança “Cores Quentes”, faixa que transforma a fuga em reencontro

Texto: Ju
13 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Blue Moon”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Paramount+

Crítica: “Pequenos Desastres” (Little Disasters)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Jay Kelly”

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Zona de Risco” (Land of Bad)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Alvo da Máfia” (Bang)

Texto: Ygor Monroe
12 de dezembro de 2025

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

%d