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Crítica: Madonna, “Veronica Electronica”

Texto: Ygor Monroe
25 de julho de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Imagine uma Madonna recém-iluminada, recém-liberta de tudo que a indústria queria que ela fosse. O ano era 1998. O mundo ganhava “Ray of Light”, e junto dele, um novo espírito, uma nova energia, uma nova Madonna: Veronica Electronica. Um alter ego, uma persona mística e clubber, meio santa, meio cyborgue, que viveu por anos no imaginário dos fãs como uma lenda esquecida. Agora, depois de 27 anos de espera, ela finalmente sai do limbo e aterrissa com um remix de tudo que ela já foi e ainda é.

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Crítica: Madonna, "Veronica Electronica"
Crítica: Madonna, “Veronica Electronica”

“Veronica Electronica” é mais que um álbum de remixes. É um mergulho ritualístico no coração eletrônico de Madonna, onde batidas psicodélicas e ambiências trance servem de veículo para meditações existenciais embaladas em BPM alto. A coletânea pega a base espiritual de “Ray of Light” e intensifica tudo: as batidas, os loops, os sentimentos. Aqui, não há respiro. É som para perder o controle do corpo e ganhar uma fagulha de alma.

Madonna sabe que dança é transcendência. E os DJs convidados aqui também. William Orbit, Sasha, Victor Calderone, BT e Peter Rauhofer transformam canções já etéreas em verdadeiras cerimônias de pista. A vibe é de rave cósmica, de templo de neon. As primeiras faixas te puxam como um vórtice hipnótico, como se cada remix fosse um portal para uma nova consciência, guiado por uma Madonna que canta com o coração rasgado e os olhos voltados para dentro.

E aí vem “Gone Gone Gone”. Uma demo até então inédita, gravada com Rick Nowels nas mesmas sessões do disco original. É a ferida aberta do álbum. A Madonna mais nua que a gente não viu em 98. A faixa ecoa como uma balada techno melancólica, uma oração eletrificada onde ela sussurra perdas e rupturas com a intensidade de quem ainda está tentando se reconstruir.

Em “Drowned World/Substitute for Love”, o remix de Sasha leva a introspecção da maternidade e do estrelato a um estado de transe dançante. A dor de perceber que fama não cura vazio nenhum se dissolve em uma onda de sintetizadores que parece durar para sempre. É beat que cura. É pista que liberta.

“Sky Fits Heaven” vira um colapso místico no remix de Calderone. Você pode até tentar lembrar dos versos sobre sabedoria espiritual e céu combinando com o destino, mas o que gruda mesmo é a atmosfera de clube suado, gente em êxtase, suor misturado com luz estroboscópica. A religião aqui é eletrônica. A fé é no grave.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, esse não é apenas um exercício de nostalgia. Madonna, mais uma vez, prova que seus recortes de passado sempre estão apontando para o futuro. “Veronica Electronica” não é sobre reviver 1998, mas sobre entender que naquela época ela estava anos-luz à frente de todo mundo. O lançamento agora, em 2025, é quase uma provocação: vocês já estão prontos para essa Madonna?

Num momento em que a cultura pop se recicla à exaustão, Madonna entrega algo que soa fresco, ousado, vivo. Mesmo vindo de um tempo em que a espiritualidade flertava com o psicodélico e os sintetizadores guiavam jornadas internas, o álbum carrega uma urgência que falta a muitos discos. Ela não quer só que você dance. Ela quer que você se transforme.

“Veronica Electronica” é uma cápsula do tempo disfarçada de batida. Um relicário clubber que exibe uma Madonna em sua forma mais sensorial, mais conectada com o corpo e com o divino. Quem achou que esse projeto era só uma coletânea esquecida de remixes não entendeu nada. É manifesto. É ritual. É o som do renascimento.

Nota: 94/100 | Madonna, “Veronica Electronica”

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