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Crítica: Mu540 e Kyan, “Dois Quebrada Inteligente”

Texto: Ygor Monroe
1 de junho de 2025
em Música, Resenhas/Críticas
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Em “Dois Quebrada Inteligente”, Kyan e Mu540 se lançam ao desafio de expandir uma estética já consolidada sem perder o pulso do lugar de onde vêm. O disco é a sequência direta de “Um Quebrada Inteligente”, mas, longe de repetir a fórmula, ele abre novas frestas dentro da linguagem sonora periférica, com uma produção mais ambiciosa, mais tensa e ao mesmo tempo mais dinâmica. É um trabalho que não se acomoda na repetição, mesmo carregando um DNA reconhecível.

Quem é Sombr, artista com duas músicas seguidas no Top 50 Global do Spotify

Crítica: Mu540 e Kyan, "Dois Quebrada Inteligente"
Crítica: Mu540 e Kyan, “Dois Quebrada Inteligente”

A engenharia de som, assinada por MU540, é o primeiro grande acerto. A lógica é simples e ao mesmo tempo extremamente sofisticada: criar uma experiência sonora pensada para a realidade concreta de quem escuta música no celular, no radinho, na caixa de som da rua. O resultado é um EP que bate forte mesmo fora dos estúdios, com graves que vibram o chão e mixagens que respeitam a fluidez das vozes, sempre em primeiro plano. É um design sonoro consciente, que entende os limites do acesso técnico e transforma isso em linguagem própria.

O disco não esconde sua intenção de se tornar um manifesto cultural. Ele amplifica a ideia de uma quebrada que pensa, que cria, que influencia e que não pede licença para ocupar os espaços onde antes era invisível. A presença de novos colaboradores expande esse ecossistema, sem perder o centro gravitacional que é o Kyan: seguro, carismático, técnico, com um flow que projeta identidade mesmo diante de batidas mais experimentais.

“Dois Quebrada Inteligente” também evidencia uma tensão criativa que pulsa por baixo das faixas. Há momentos de clareza e força, mas também respiros que soam menos impactantes, como se o projeto testasse seus próprios limites em busca de algo novo. Isso não diminui a potência do conjunto, pelo contrário: reforça a coragem de arriscar, de não se contentar com o óbvio, de buscar complexidade onde seria mais fácil repetir acertos anteriores.

A sonoridade amplia o espectro rítmico da quebrada com uma mistura que parte do funk mandelado, mas absorve elementos do trap, da música eletrônica e até de uma certa abstração melódica. Essa costura é feita com cuidado e inteligência, equilibrando textura e impacto, peso e estética. Há um senso de urgência nas batidas, mas também uma assinatura estética cada vez mais refinada, que flerta com o futurismo sem romper com a base cultural que sustenta tudo.

“Dois Quebrada Inteligente” é a afirmação de um projeto que entende o próprio lugar no jogo e que se recusa a ser previsível. Um disco que cresce com o tempo, amadurece com as escutas e encontra sua força na complexidade do seu discurso. Não se trata de repetir fórmulas, mas de continuar expandindo o território de uma quebrada que pensa, que sente e que transforma tudo em som.

Nota: 84/100

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