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Crítica: Shakira, “Oral Fixation, Vol. 2”

Texto: Ygor Monroe
20 de janeiro de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Em “Oral Fixation, Vol. 2”, Shakira demonstra mais uma vez sua capacidade de desafiar convenções. Lançado em 2005, o álbum é um reflexo claro do amadurecimento artístico da colombiana, sem se restringir a um único gênero ou fórmula. Ao lado de “Fijación Oral, Vol. 1”, o disco se insere em uma etapa onde Shakira busca expandir suas possibilidades sonoras e não teme mesclar influências do pop, rock, reggaeton e até mesmo da música mundial.

Shakira se apresenta no Brasil em fevereiro de 2025. A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil, com patrocínio de Shell, Coca-Cola, Heineken e Decolar, além do apoio da Esfera. Mais informações estão disponíveis no link.

Crítica: Shakira, "Oral Fixation, Vol. 2"
Crítica: Shakira, “Oral Fixation, Vol. 2”

A abertura do álbum, com “How Do You Do”, é um convite inusitado a uma reflexão mais profunda. O início, com cânticos gregorianos, não é uma escolha aleatória, mas uma introdução simbólica, em que Shakira começa uma conversa direta com o divino. O tema da injustiça e da busca por respostas fica claro. A escolha de começar o disco de maneira tão inusitada indica que, mesmo no auge da fama, a artista se permite explorar uma sonoridade que provoca e desestabiliza as expectativas do público.

A sequência do álbum segue com “Illegal”, uma parceria com Santana, que, apesar de melodicamente agradável, carece da complexidade que se esperaria de duas grandes forças musicais. O tema não se aprofunda, e, embora a colaboração tenha um apelo comercial, não se sente a mesma intensidade que outras faixas do disco. Isso muda com “Hips Don’t Lie”, onde a produção impecável de Wyclef Jean transforma a música em um fenômeno global. Mais do que um hit, a faixa consegue capturar uma essência única da cultura latina, ao mesmo tempo em que se insere perfeitamente no cenário global do pop.

Apesar do sucesso de “Hips Don’t Lie”, o álbum não se resume a ele. “Don’t Bother” traz uma proposta diferente, mais introspectiva, mas que não atinge a grandiosidade do hit anterior. Mesmo assim, é uma faixa que reflete uma faceta mais sensível da artista, sem abrir mão de uma produção de alto nível. A seguir, “Hey You” traz uma batida marcial, de tom irreverente e com uma pegada quase “cafona”, mas que funciona de maneira inesperada. Há algo encantador nessa faixa, que parece brincar com os limites do pop e se torna um dos momentos mais autênticos do álbum.

As versões em inglês de faixas de “Fijación Oral, Vol. 1”, como “The Day and the Time” e “Something”, não chegam a soar como um retrocesso, mas revelam uma busca por algo mais acessível ao mercado americano. A primeira, por exemplo, perde a intensidade da versão em espanhol, enquanto “Something” tem uma química mais evidente na versão em inglês, com uma sintonia mais clara entre a letra e a melodia.

Ao chegar ao final com “Timor”, Shakira mais uma vez surpreende. A faixa mistura elementos da música disco com uma letra de protesto, um contraste que, à primeira vista, poderia parecer forçado, mas que se encaixa perfeitamente na proposta do álbum. A música representa um dos momentos mais ousados do disco, provando que Shakira está disposta a experimentar, sem perder a conexão com as questões que a movem.

Em “Oral Fixation, Vol. 2”, a artista transita entre a leveza do pop e a profundidade das questões sociais, algo que poucos conseguem fazer com a naturalidade que Shakira demonstra. Ela consegue incorporar suas raízes latinas e ao mesmo tempo explorar sonoridades globais de forma harmônica. Cada faixa é uma peça dentro de um quebra-cabeça que, embora aparentemente eclético, se conecta de maneira orgânica. Ao final, “Oral Fixation, Vol. 2” é uma obra que não só consolidou Shakira como uma estrela pop mundial, mas a estabeleceu como uma artista complexa, com coragem de ir além das fronteiras do mainstream.

Nota final: 70/100

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