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Crítica: Shawn Mendes, “Shawn”

Texto: Ygor Monroe
15 de novembro de 2024
em Música, Resenhas/Críticas

Após um hiato marcado por desafios pessoais e uma pausa para cuidar de sua saúde mental, Shawn Mendes retorna com “Shawn“, seu quinto álbum de estúdio. Este trabalho reflete um momento de transição em sua carreira, marcado por uma abordagem mais madura, intimista e artisticamente sofisticada. Mendes entrega um projeto coeso, repleto de arranjos minimalistas que destacam sua habilidade vocal e composicional, enquanto explora temas universais com uma perspectiva fechada e sincera.

Crítica: Shawn Mendes, "Shawn"
Crítica: Shawn Mendes, “Shawn”

O álbum abraça uma estética acústica com forte influência do folk-pop e do soft rock dos anos 70. Faixas como “Heart of Gold” são exemplos claros da profundidade emocional que Mendes alcança aqui, com arranjos delicados de cordas e uma produção que equilibra o luto e a celebração da memória de um amigo próximo. A escolha por uma instrumentação sutil, centrada em guitarras acústicas e harmonias vocais bem trabalhadas, confere à faixa uma elegância técnica que realça sua sensibilidade emocional.

“That’s the Dream” é outro ponto alto, apresentando uma batida shuffle que remete ao country clássico dos anos 90. A inclusão de uma lap steel guitarra adiciona textura ao arranjo, enquanto a letra reflete um otimismo melancólico que é amplamente explorado ao longo do álbum. Essa faixa em particular demonstra como Mendes utiliza referências sonoras familiares para criar algo que soa ao mesmo tempo nostálgico e contemporâneo.

O cover de “Hallelujah”, de Leonard Cohen, é uma adição ousada, dado o número de interpretações que a música já recebeu. Mendes opta por uma leitura respeitosa e contida, que se alinha com o tom geral do álbum, mas carece de inovação que poderia ter elevado a faixa a um destaque absoluto. Ainda assim, ela reforça a coesão temática do disco, que se mantém firme na exploração da vulnerabilidade e do amadurecimento.

No entanto, o álbum não é isento de falhas. Embora a produção seja impecável e as escolhas instrumentais sejam precisas, a abordagem esparsa e introspectiva cria uma uniformidade que, em alguns momentos, prejudica a dinâmica geral do trabalho. Algumas faixas parecem hesitar em explorar plenamente as possibilidades oferecidas por suas estruturas, resultando em uma sensação de que Mendes ainda está encontrando o equilíbrio ideal entre tradição e inovação.

“Shawn“ é, sem dúvida, uma obra que reflete a evolução artística de Shawn Mendes. Sua capacidade de traduzir experiências pessoais em canções tecnicamente sólidas e liricamente honestas é notável. Embora o álbum não alcance o nível de ousadia criativa que poderia ter, ele estabelece uma base sólida para futuras explorações musicais. Mendes se mostra confortável em um território mais introspectivo, mas há indícios de que ele ainda tem muito a descobrir e oferecer como artista.

Nota final: 78/100

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