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Crítica: Stray Kids, “Hollow”

Texto: Ygor Monroe
20 de junho de 2025
em Música, Resenhas/Críticas

Existe algo curioso quando se fala de Stray Kids: mesmo os projetos que soam turbulentos demais, esquisitos demais ou genéricos demais acabam funcionando dentro de um universo próprio, onde o desequilíbrio vira estética e a previsibilidade se disfarça de virtude. “Hollow”, o novo EP em japonês do grupo sul-coreano, é exatamente isso. Um trabalho que mistura maturidade e excesso, coesão e saturação, boas ideias e arranjos já vistos antes. E o mais intrigante: faz tudo isso sem colapsar.

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Crítica: Stray Kids, "Hollow"
Crítica: Stray Kids, “Hollow”

Lançado em 18 de junho com um marketing tipicamente grandioso, múltiplas edições físicas e aparições estratégicas em programas de TV, o EP chega como uma tentativa de manter viva a ambição de um grupo que já viveu ápices mais ousados e, desde então, tenta equilibrar impacto e apelo comercial. O resultado é um disco que acerta em caminhar com mais firmeza, mesmo quando se perde em soluções fáceis.

Do ponto de vista da produção, há uma evidente preocupação em entregar um material mais limpo, menos carregado de ruídos desnecessários, com uma base eletrônica bem recortada, timbres cristalinos e beats que jogam seguro. Ao mesmo tempo, o EP escorrega justamente quando tenta soar moderno demais, como se a fórmula que já conhecemos dos meninos tivesse sido diluída no formato J-pop mais genérico, com refrões pouco memoráveis e estruturas que parecem construídas por algoritmo.

Mas é injusto dizer que falta alma. “Hollow” é um trabalho que pulsa energia e tensão a cada segundo, mesmo quando patina em momentos confusos. Existe uma busca constante por intensidade, por dramatismo e por contrastes entre melodia e agressividade. E é justamente esse contraste que faz o disco funcionar melhor do que se espera.

Tecnicamente, a entrega vocal está num ótimo lugar. A distribuição de linhas é mais justa, o peso das vozes graves e agudas tem um equilíbrio bem medido, e há uma química bem resolvida entre performance e narrativa. A produção aposta em texturas que os fãs do grupo já reconhecem, mas que aqui aparecem com menos ruído e mais controle, como se a proposta fosse amadurecer sem abandonar os vícios da casa.

Existe valor em um EP que reconhece suas limitações e, ainda assim, consegue se destacar na discografia de um grupo que vive entre extremos. “Hollow” não é o trabalho mais ousado do Stray Kids, mas talvez seja um dos mais consistentes. Há uma sensação de retorno à forma, mesmo que tímida. Um disco que se esforça para entregar algo mais sólido em meio a uma fase recente marcada por lançamentos irregulares.

Se esse projeto serve de termômetro para o que vem por aí, a expectativa passa a ser menos sobre inovação e mais sobre refino. Porque, mesmo quando o grupo repete ideias, há uma tensão criativa no ar que sugere que eles ainda têm lenha para queimar. E talvez “Hollow” seja só a calmaria antes de uma nova tempestade.

Nota: 68/100

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