O filme “The Moon: Sobrevivente” é um thriller de ficção científica sul-coreano que combina espetáculo visual e carga emocional intensa. Dirigido por Kim Yong-hwa, o longa explora a luta pela sobrevivência de um astronauta isolado no espaço após um acidente catastrófico. Estrelado por Do Kyung-soo, Sol Kyung-gu e Kim Hee-ae, o filme equilibra tensão, drama humano e efeitos visuais de alto nível para contar uma história de resiliência e desespero.
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O enredo se passa em 2030, quando uma missão de exploração lunar sul-coreana sofre um grave incidente após uma explosão solar. Hwang Seon-woo (Do Kyung-soo) se torna o único sobrevivente, vagando pelo espaço sem comunicação ou recursos suficientes para retornar à Terra. Enquanto isso, no centro de controle, o ex-chefe da estação espacial (Sol Kyung-gu) se envolve em uma corrida contra o tempo para resgatá-lo, enfrentando obstáculos burocráticos e a resistência da atual diretora da missão (Kim Hee-ae). O filme chegou aos cinemas brasileiros em 16 de janeiro de 2025 e, devido à demanda do público, retornou às telas em 20 de fevereiro, com distribuição da Sato Company.
Visualmente, “The Moon: Sobrevivente” impressiona ao retratar a imensidão e o perigo do espaço. A cinematografia explora ângulos amplos e composições meticulosas para enfatizar a vulnerabilidade do protagonista, enquanto os efeitos visuais criam uma ambientação crível da Lua e da nave avariada. O design de som, aliado à trilha sonora bem dosada, amplifica a tensão e contribui para a imersão do espectador.
O roteiro, no entanto, apresenta altos e baixos. A construção da tensão na primeira metade do filme é eficaz, com sequências de suspense bem coreografadas. No entanto, conforme a narrativa avança, o longa cede ao melodrama excessivo e a soluções convenientes que reduzem o impacto realista da premissa. O arco de Hwang Seon-woo é convincente graças à performance expressiva de Do Kyung-soo, que transmite desespero e determinação sem exageros. Já Sol Kyung-gu, apesar de ser um ator experiente, parece subaproveitado, interpretando um personagem que poderia ter maior profundidade dramática.
O filme se insere em uma tradição de narrativas espaciais de sobrevivência, evocando referências a produções como “Gravidade” e “Perdido em Marte”, mas sem inovar substancialmente no gênero. A tentativa de incorporar um viés nacionalista à trama, destacando o orgulho sul-coreano pela missão lunar, adiciona um elemento de identidade, mas em certos momentos soa forçado e desvia a atenção do núcleo emocional da história.
O filme é uma experiência cinematográfica envolvente, que se destaca pelo apuro técnico e pela interpretação de Do Kyung-soo, mas que se perde ao exagerar no melodrama e na previsibilidade do roteiro. Para os fãs de ficção científica e histórias de resiliência no espaço, o filme entrega uma jornada tensa e visualmente impactante, ainda que sem grandes inovações narrativas.
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