Dalton Vigh pode ser visto, paralelamente, em trabalhos na TV, teatro, streaming e nos cinemas

O ator Dalton Vigh, que fez inúmeras novelas, sendo protagonista em “Pérola Negra”, “O Clone”, “Duas Caras” e “Fina Estampa”; antagonista em “O Profeta”, e atuando também em tramas como “Liberdade, Liberdade”, entre outras, tem feito enorme sucesso, dessa vez com o público infantojuvenil, vivendo Otto Pendleton na novela “As Aventuras de Poliana”, do SBT, que marca seu retorno para a emissora após 20 anos.

No teatro, Dalton está em cartaz até o fim do mês no teatro Renaissance, em São Paulo, com a peça “Caros Ouvintes”.  Uma comédia ambientada em 1968, e que fala sobre o começo das telenovelas sob o ponto de vista do produtor e dos atores que faziam sucesso nas radionovelas, e que dessa forma, viveram essa transição. No espetáculo ele interpreta Vicente, o produtor da radionovela em questão, Vicente tem também um caso com uma das principais atrizes da época (interpretada por Natalia Rodrigues).  

Com carreira também consolidada no cinema, Vigh, que esteve nos últimos anos em cartaz nos cinemas com “A Comédia Divina”, “Meu Amigo Hindu” e “Mulheres do Brasil”, está mais uma vez nas telonas interpretando juiz Ramos, o vilão do longa “Nada a perder 2”. Em breve estará também em cartaz com o filme “Sem pai nem mãe”, em que atua com Alexandre Nero.
Entre seus trabalhos mais recentes, está a série “A divisão”, do Globoplay, que vem sendo aclamada pela crítica especializada e fala sobre a origem da Divisão de Antissequestros do Rio de Janeiro. A série recebeu nota 10 da colunista Patrícia Kogut por sua qualidade e elenco, e esteve nas últimas semanas entre as indicadas pela revista Veja.

“Minha personagem é o Venâncio Couto, um deputado estadualem campanha para o Governo do Estado e nesse momento de candidatura ele tem a filha sequestrada.Fiquei pensando muito em como construir este papel, sentir as emoções de um cara numa situação dessas. Ele é figura carimbada nas colunas sociais, bom vivant, simpático, mas corrupto. Sempre esteve perto dos interesses das máfias que se alimentam do serviço público. Além de tudo isso tem a questão de, como um homem da política, a sua dor não ser nada íntima e nem pessoal. É uma personagem que está num momento visceral, num momento de corda bamba.Esse sequestro só deixa mais evidente, como exemplo doméstico, a falência da política de segurança conduzida por correligionários”, conta.

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