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Day Limns e Kawe exploram vulnerabilidade e força em “Saur”

Em um movimento que olha para o passado para projetar o futuro, Day Limns apresenta “Saur”, projeto que marca o início de uma nova era artística e celebra os sete anos de carreira da cantora.

Day Limns e Kawe exploram vulnerabilidade e força em “Saur”

O nome “Saur”, que significa “ruas” ao contrário, carrega um simbolismo direto: um olhar invertido sobre a própria trajetória, uma revisita ao caminho percorrido, mas com uma nova perspectiva. A artista se propõe a reconectar-se com suas origens, experimentando com liberdade e abraçando um amadurecimento sonoro e pessoal.

Produzido por Los Brasileros, o projeto combina pop urbano, R&B, rap e trap, reafirmando a identidade híbrida que sempre acompanhou Day. Desta vez, porém, o som vem revestido de um novo propósito. É a voz de uma artista que aprendeu com o tempo e escolheu se reinventar. “Eu sinto que me servi muito artisticamente experimentando e deixando a música ser guiada pelos meus sentimentos nos últimos anos. Hoje, me sinto me reconectando com o pop urbano que me introduziu na indústria, me reencontrando com essa essência, mas agora com os dois pés no chão, com presença. Me sinto estreando de novo, só que em outra fase”, afirma Day Limns.

Esse reencontro reflete um processo de autoconhecimento e aceitação. “Meu momento é de estar fazendo as pazes com minhas vivências, reivindicando conquistas e olhando com mais leveza e gentileza para os ‘fracassos’. E isso reflete na música”, completa a artista.

Em “Ruas Que Eu Andei”, Day Limns transforma o espaço urbano em um território simbólico de identidade. A faixa traz um tom confessional e poético, com versos que evocam lembranças, aprendizados e marcas emocionais. “Sou feita de todas as ruas que eu andei, dos corpos que eu toquei, verdades que eu falei e mentiras que eu contei”, canta a artista. Ao lado de Kawe, a canção ganha uma dimensão extra, explorando a rua como espaço de fé, resistência e sobrevivência.

“Frenesi” é um mergulho na intensidade. A faixa fala sobre viver à flor da pele, reconhecer-se no caos e encontrar propósito nos excessos. O verso “eu vivo de frenesi, cê não entende” sintetiza o espírito da música e traduz a essência emocional do projeto: a urgência de existir, sentir e criar.

Para reforçar o caráter genuíno das faixas, o projeto visual de “Saur” foi desenvolvido de forma orgânica e acessível. Dirigido pela própria Day Limns em parceria com Junior Scoz, o clipe foi gravado inteiramente com um iPhone 16 Pro Max, utilizando locações cotidianas como as ruas de São Paulo, a casa dos artistas e o carro de Kawe.

Com estética em preto e branco e uso de split-screen, o resultado se apoia em um conceito de “improviso consciente”, aproveitando luz natural e elementos do ambiente. A decisão de gravar com um celular reforça a mensagem central do projeto: a arte pode nascer de forma livre, real e espontânea, sem depender de grandes produções, apenas da verdade de quem a cria.

Com “Saur”, Day Limns reafirma sua identidade multifacetada, unindo emoção, lirismo e autenticidade. O projeto simboliza um novo ciclo de liberdade criativa, onde a artista revisita suas raízes sem medo de se transformar.

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