Uma unidade de guerreiras composta apenas por mulheres que protegiam o reino africano de Dahomey nos anos 1800 é o enredo central de “A Mulher Rei”, drama histórico estrelado pela vencedora do Oscar, Viola Davis, que estreia nesta quinta-feira (22) nos cinemas brasileiros. Nos Estados Unidos, o filme estreou em primeiro lugar com US $ 19 milhões em 3.765 cinemas. O loga foi todo gravado na África do Sul.
A atriz, por sinal, está no Brasil para promover o filme. Ela chegou no domingo e participou de uma entrevista exclusiva ao Fantástico. “Foi bom estar na África. Não seria possível recriar aquilo em um estúdio em Los Angeles. Toda vez que eu vou à África, eu sinto como se estivesse indo para casa. Eu não tenho aquela sensação de sempre ter que me explicar para alguém. Mais de 1,5 milhão de pessoas escravizadas foram levadas da região onde ficava o Reino de Daomé para as Américas, entre os séculos 16 e 19. A região só perde para Angola em números de escravos trazidos para o Brasil”, disse a atriz em entrevista a Maju Coutinho.
No longa, Viola interpreta Nanisca, a general de um exército só de mulheres, que existiu no século 19. Guerreiras habilidosas – conhecidas como Amazonas – elas combateram colonizadores, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. A história se passa no Reino de Daomé, onde hoje é o Benim.
Assista ao trailer: