Desde 2012, Francisco Farnum tem se destacado como ator e produtor no cenário teatral brasileiro. Integrando a Cia de Arte Popular desde 2015, ele desempenha papéis cruciais tanto na produção quanto na atuação, contribuindo significativamente para diversos espetáculos. Atualmente, Farnum está envolvido no espetáculo “O Brincado Romance de Flora e Valentin“, contemplado no Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2023/24. Com estreia marcada para o dia 4 de agosto no Sesc São João de Meriti, o espetáculo infanto-juvenil lúdico-musical percorrerá municípios na Baixada Fluminense, na cidade do Rio de Janeiro e no interior do estado, totalizando nove apresentações em unidades do Sesc RJ.
Como produtor, Francisco já atuou em diversas produções, incluindo “A Incrível Peleja de Simão e a Morte” e “Lixo no Lugar Errado ‘Tô’ Fora“. Ele também demonstrou seu talento em peças como “A Farsa do Amor Acabado“, “A Rua que Cortava” e “Natal de Repente“, além de sua contribuição atual em “O Brincado Romance de Flora e Valentin“.
Expansão de seu repertório ocorreu também com a Cia Os Ciclomáticos no projeto “Sobre Luísas“, e sua participação na série “Candelária“, prevista para estrear na Netflix em 2024, sob a direção de Márcia Faria e Luis Lomenha. Em direção, Francisco trabalhou como assistente na produção “Meias Verdades“. Sua desenvoltura como ator foi reconhecida em 2022 com o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Prêmio Paschoalino, no 44º Festival de Teatro da FETAERJ, e em dezembro de 2023, foi novamente indicado a Melhor Ator Coadjuvante no 17º Festival Nacional de Teatro de Duque de Caxias.
Com uma carreira marcada por versatilidade e dedicação, Farnum continua atuar no cenário teatral e audiovisual brasileiro. No novo trabalho com a Cia de Arte Popular, ele dá vida a três importantes personagens no espetáculo “O Brincado Romance de Flora e Valentin“, uma aventura infanto-juvenil lúdica musical que surge em histórias e lendas em torno do Rio São Francisco, através das andanças de dois jovens aventureiros.
Em uma entrevista exclusiva, Francisco compartilha mais detalhes sobre sua participação e o processo criativo por trás do espetáculo:
“Eu dou vida a três personagens. O brincante 1, que é inspirado no Bufão, e que junto com o brincante 2, inicia a Brincadeira com Flora e Valentin. No segundo momento, entram em cena o Come Sopa e seu irmãozinho imaginário, o Coisa Feia, que é um fantoche de mão. O Come Sopa tem uma certa ingenuidade e usa seu irmãozinho para dizer coisas que não tem coragem de dizer para a Velha da Árvore.”
Sobre como surgiu a oportunidade de integrar a Cia de Arte Popular, Francisco revela: “A oportunidade surgiu em 2015, quando a Cia abriu uma audição para um espetáculo em comemoração aos 18 anos do grupo. Fiz a audição com o ator Jessé Cabral, e acabamos ambos integrando o elenco. Na época, eu era um ator independente e, após a segunda apresentação de ‘A Farsa do Amor Acabado’, os integrantes da Cia me convidaram para fazer parte do grupo.”
A preparação para interpretar múltiplos personagens foi apoiada pelo diretor Marcos Covask: “Para o personagem Brincante, tive ajuda do Marcos Covask. Para o Come Sopa e o Coisa Feia, usei minhas memórias de infância, trazendo características do Malvado dos Ursinhos Carinhosos e do Sapulha dos Ursinhos Gammi, mas com um tom mais ingênuo.”
Durante os ensaios, Francisco encontrou algumas surpresas: “A maior surpresa foi a minha capacidade de fazer teatro infantil, um mundo que eu não tinha explorado e acreditava que não conseguiria.”
Ele também compartilha como a narrativa do espetáculo ressoa com suas experiências: “O espetáculo fala sobre amor e redenção, e acredito que a vida é isso — viver de amor, reinventar-se, mudar percepções e ser melhor.”
Entre histórias dos bastidores, Francisco destaca uma cena emocionante: “Em um momento em que o Come Sopa e o Coisa Feia viajam no Gaiola, o barco encantado do Velho Chico, no primeiro ensaio da cena, a emoção foi tanta que não consegui conter o choro. Trabalhei para manter a emoção na dosagem certa durante as apresentações.”
Sobre as expectativas para o público, Francisco espera: “Que o público leve consigo muito amor, entenda que podemos mudar e ser uma versão melhor de nós mesmos, e que se encantem com a magia do teatro.”
Participar do espetáculo que celebra os 27 anos da Cia de Arte Popular é motivo de grande satisfação para Francisco: “É uma felicidade imensa estar na Cia de Arte Popular. Fazer parte de um grupo com uma trajetória tão significativa é uma gratidão gigante. É incrível estar ao lado de amigos talentosos e com uma bagagem profissional tão relevante.”
Quanto à estreia, ele admite: “O coração sempre fica acelerado. Faz parte da vida de uma pessoa ansiosa (risos). Estou ansioso para estar no palco e ver meus personagens ganhando vida, além de estar com todos e contar essa linda história de magia e amor.”
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