Recentemente Shelldon Malvasi estreou o clipe de “Áries”, faixa que integra seu último álbum. O audiovisual, que já está disponível no YouTube do artista, envolve um universo completo de 12 deuses, representando os 12 signos do zodíaco, sendo seis personagens masculinos e seis femininos, com uma delas trazendo representatividade LGBTQIAP+ e sendo uma drag.
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A narrativa se inspira em uma criação mítica, quase bíblica, onde os deuses são responsáveis pela origem do universo. Além dos deuses, também existem os vilões que são chamados de sombras.
Cada detalhe dessa produção foi feito totalmente à mão, com um processo artesanal cuidadoso que reflete o empenho em criar algo único.
Para saber todos os detalhes do novo clipe, o Caderno Pop bateu um papo exclusivo com o artista. Confira agora:
Áries tem uma história épica envolvendo heróis e vilões. De onde veio a inspiração para essa mitologia própria?
“Sempre fui apaixonado por sagas como Harry Potter, Percy Jackson, Fúria de Titãs, entre outras. E, como dizem, nada se cria, tudo se transforma. As inspirações da minha infância me levaram a criar essa história.”
Como foi construir a narrativa do personagem que você interpreta? Conta um pouco sobre ele?
“Por incrível que pareça, o personagem não se chama Shelldon, mas sim *Hellder*, uma derivação do meu nome. O nome também faz referência à palavra *hell* (inferno, em inglês), um lugar coberto por fogo – elemento do signo de Áries. Ele é um jovem comum, inspirado na minha adolescência, mas sua história traz analogias à minha carreira musical. Na trama, tornar-se uma estrela de sucesso equivale a se tornar um deus. Assim, conto essa jornada de um garoto comum que passa por desafios para descobrir seus poderes e alcançar algo grandioso.“
O conceito do clipe traz um tom quase bíblico, falando sobre a origem do universo. Como você desenvolveu esse lado filosófico do projeto?
“Inicialmente, eu não pretendia explicar a origem dos deuses, mas, conforme a produção avançou, tornou-se necessário dar um propósito a tudo. E todo propósito precisa de uma origem. A base dessa criação é uma fusão entre a Bíblia, o Big Bang e a mitologia grega. Foi essencial explicar como os deuses surgiram, qual era o propósito deles, criar um antagonista, abordar a criação do universo e dos humanos e até desenvolver uma profecia, inspirada na história de Jesus. No fim, é uma mistura de tudo em que acredito, porque, para mim, todas essas narrativas estão interligadas.“
Você escreveu o roteiro completo do clipe. Como foi equilibrar a parte visual e a narrativa para contar essa história?
“Tudo sempre foi visual para mim. Primeiro, desenhei os personagens e, a partir disso, dei um contexto para cada um. Com o tempo, tudo foi fluindo naturalmente – cada deus ganhou uma função dentro da história. Em determinado momento, percebi que a trama precisava de um antagonista. Foi então que decidi me aprofundar nos estudos sobre o Zodíaco e acabei descobrindo a história do 13º signo, o Serpentário. Nada poderia se encaixar melhor do que um vilão que foi excluído e esquecido. Assim, ele se tornou peça fundamental do enredo, e, com isso, a história finalmente ficou completa.”
Se pudesse descrever Áries em uma única frase, qual seria?
“Às vezes as suas loucuras podem realmente se materializar, criando universos inteiros. Apenas acredite.”
Assista ao videoclipe:
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