Estrelado por Sydney Sweeney, “Imaculada” é um filme de terror recente que retrata a jornada de uma freira que se muda para um convento rural. No entanto, quando os pesadelos se tornam realidade e as aparências se tornam enganosas, a trama rapidamente toma um rumo sombrio. Ao incorporar sua personagem com emoção e naturalidade, Sweeney apresenta uma performance extraordinária. Em 30 de maio, o novo filme da Diamonds Film chega aos cinemas brasileiros.
O longa usa várias estratégias para aumentar o fator de medo, colocando o público em um convento italiano. Os espectadores são transportados para o ambiente assustador por meio da linda estética do filme. As pinturas e estátuas do mosteiro contribuem para a atmosfera sombria e contam suas próprias histórias.
Mohan e o roteirista Andrew Lobel preparam cuidadosamente o terreno para os eventos misteriosos que estão por vir, como é comum em filmes de terror religioso. No entanto, é inegável que o roteiro é o ponto fraco de “Imaculada”, impedindo-o de se tornar um clássico e alcançar a grandeza do gênero do terror. Embora tenha começado com grande sucesso, o filme, como muitos desse gênero, perde qualidade rapidamente e se baseia apenas em reviravoltas superficiais com diálogos incomuns e problemas de enredo inacabados.
Sweeney brilha ao demonstrar sua capacidade de interpretar uma ampla gama de emoções e características físicas. Desde a freira ingênua que ingressa no convento até a mulher determinada a sobreviver, a transformação de Sydney é digna de admiração. No entanto, o filme não apresenta inovações significativas nem oferece novos caminhos narrativos em um gênero já saturado de filmes de terror inspirados em freiras.
No placar final me parece nunca haver terror baseado em freiras o suficiente, e momentos cinematográficos arrepiantes são sempre bem-vindos. Nesse sentido, 2024 promete mais experiências do tipo, com filmes como “The First Omen”, que optam por choques atmosféricos deliberados em vez de apenas sustos óbvios. No entanto, ambos os filmes sofrem com roteiros que não exploram completamente suas revelações, prejudicando seu potencial.
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Imaculada – Michael Mohan: ☆☆☆
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