Em um movimento que já está mexendo com os bastidores de Hollywood, “Era Uma Vez em… Hollywood” vai ganhar uma continuação. A direção será de David Fincher, o roteiro leva a assinatura de Quentin Tarantino e Brad Pitt retorna como o carismático Cliff Booth. Para quem quiser mergulhar no universo original, a história também ganhou versão em livro publicada no Brasil pela editora Intrínseca.
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O filme de 2019 consolidou Tarantino como um narrador capaz de transformar a virada cultural de Hollywood em fábula, reunindo Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie em papéis centrais. A sequência começou a ganhar corpo no início de abril, quando veículos internacionais revelaram que a produção está sendo desenvolvida para a Netflix. Tarantino cedeu o roteiro para que outro cineasta desse forma à história, o que coloca Fincher e Pitt novamente lado a lado, agora sob uma base escrita pelo próprio Tarantino.
O projeto tomou esse rumo depois que Tarantino arquivou o que seria seu décimo filme, “The Movie Critic”. Segundo fontes do setor, Pitt leu o roteiro e sugeriu que Fincher fosse o responsável pela direção, acelerando as negociações com a Netflix. É uma aposta de alto risco e alto prestígio que une três nomes centrais do cinema contemporâneo.
O título ainda varia entre as reportagens: “The Continuing Adventures of Cliff Booth” ou “The Adventures of Cliff Booth”. O enredo se concentra no dublê vencedor do Oscar, com a trama ambientada na metade dos anos 1970 e deixando de lado a estrutura de múltiplas narrativas do filme original. Entre os novos nomes do elenco, surgem Elizabeth Debicki, Yahya Abdul-Mateen II, Scott Caan e Carla Gugino.
Relatos e imagens de bastidores indicam que as filmagens estão acontecendo em Los Angeles, com estética que remete diretamente à década de 1970. Pitt já foi visto caracterizado como na época, reforçando o tom e a ambientação. A Netflix banca o projeto e, segundo o mercado, trata-se de uma das produções mais caras e ambiciosas já feitas para o streaming.
As cifras que circulam impressionam: além da compra milionária do roteiro, o pacote de produção estaria avaliado em centenas de milhões de dólares.
Para o público, o encontro entre Fincher e Tarantino é promissor. Fincher traz uma precisão cirúrgica e uma frieza visual capazes de remodelar a estética tarantinesca. Se o texto original for mantido, o resultado pode ser um híbrido raro: a prosa afiada e violenta de Tarantino filtrada pela disciplina formal de Fincher. É a chance de revisitar um universo já conhecido, agora sob outra lente e de ver Pitt dar novos contornos a um papel que já lhe rendeu o Oscar. Um prato cheio para quem acompanha de perto os caminhos do cinema.
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