A primeira família da Marvel finalmente ganhou um filme digno do seu nome. “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” chegou aos cinemas brasileiros abrindo a Fase 6 do MCU com um impacto emocional raro nas telas da Marvel. Esqueça qualquer tentativa anterior: a nova versão acerta em peso, estética, dinâmica de grupo e, principalmente, coragem narrativa. E se o final deixou você de queixo caído, saiba que não foi à toa. A Marvel está jogando alto, e tudo começa com Franklin.
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Ao contrário do que se imaginava, o longa de Matt Shakman não está encaixado diretamente na linha do tempo tradicional do MCU. A proposta aqui é ousada: apresentar o Quarteto em um universo alternativo, com uma estética retrofuturista e liberdade total para contar uma história de origem não-convencional. Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach vivem uma versão do grupo que funciona como família, como equipe e como pilar emocional de um novo multiverso prestes a colidir. Mas é no terceiro ato que a coisa ganha peso.
Depois de uma batalha desesperadora contra Galactus, que tenta devorar a Terra, Sue Storm faz o sacrifício máximo para salvar seu filho Franklin, que é sequestrado pelo vilão por conta de seus poderes cósmicos inexplorados. A cena é crua, dolorosa, e carrega uma tensão real. Reed Richards falha em salvar a esposa, e tudo parece perdido. Mas é justamente quando Franklin, ainda um bebê, toca o corpo da mãe e a revive com uma luz tênue que o filme encontra sua virada.
Franklin Richards, vale lembrar, é um dos seres mais poderosos do universo Marvel nos quadrinhos, com habilidades capazes de dobrar a realidade. Ele já nasce com potencial para reescrever leis naturais, mesmo sem entender o que está fazendo. A ressurreição de Sue não é apenas uma resolução emocional para o público. É o aviso definitivo de que essa criança será o centro de tudo.
A cena pós-créditos apenas confirma o que os leitores de HQs já sabem: Victor von Doom, vivido por Robert Downey Jr. num retorno impressionante e sombrio, surge de forma silenciosa e ameaçadora diante de Franklin, em um momento íntimo e desconcertante. Não há confronto, não há explosão. Apenas uma presença. Um gesto. E o prenúncio de uma aliança perigosa.
O impacto disso no MCU pode ser gigantesco. A presença de Franklin no centro das atenções conecta diretamente com “Vingadores: Doomsday” e “Guerras Secretas”, próximos grandes eventos que vão mexer com todas as realidades conhecidas. A chave? Essa criança. Doutor Destino parece estar tentando moldar o destino do garoto desde já e com a habilidade de Franklin de criar universos, dobrar matéria, manipular energia e enxergar além do tempo, o potencial destrutivo (ou redentor) é incalculável.
Com isso, “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” se posiciona como mais do que um reboot. É o ponto de ignição de uma nova era dentro do Marvel Studios. Visualmente ambicioso, narrativamente mais maduro e emocionalmente afiado, o filme consegue unir legado e futuro em uma das histórias mais arriscadas da Marvel até aqui. Prepare-se: Franklin Richards ainda vai reescrever tudo o que você conhece.
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