Gringo do Funk chega ao mercado fonográfico para quebrar paradigmas; confira entrevista

Desde que lançou o seu single de estreia, “Caipirinha”, há pouco mais de um mês, o Gringo do Funk vem chamando atenção nos apps de música e YouTube. Nascido na Inglaterra, já viveu em muitos países no decorrer de sua vida, mas escolheu o Brasil para se estabelecer e espalhar sua arte. Aos 75 anos, vem quebrando paradigmas e espalhando uma grande lição: sempre é tempo para desfrutar a vida, contagiar as pessoas com alegria e realizar sonhos. “O que eu quero passar com a minha música é alegria. Acho que esta é a principal ferramenta de expressão que eu gostaria de utilizar durante a minha carreira. O mundo já está muito doido, então compartilhar alegria e amor são as duas ferramentas que me motivam a ter essa carreira e fazer o Gringo do Funk”,  explica.

“Caipirinha” é uma homenagem à bebida favorita dos brasileiros e no clipe da música, Gringo também faz uma alusão à outra paixão: a Bahia. “Quando ele veio ao Brasil pela primeira vez, ele acabou passando um bom tempo na Bahia e teve uma ótima história lá, construiu uma família, teve filhos… então tudo se conecta com o país e com o artista”, explica Thiago Sucre, empresário do artista e diretor do clipe, que já está batendo 500 mil visualizações no YouTube.

Muitos podem questionar e até achar inusitado a escolha do funk, mas o Gringo sua preferência: “O funk me atraiu pela brasilidade do som e pelas inúmeras possibilidades de arranjo, letras, temas e narrativas que esse gênero permite. E o suingue obviamente foi algo que me tocou bastante e me fez querer fazer parte desse movimento”.

A gente bateu um papo rápido com ele para saber um pouquinho mais sobre este artista que promete seguir chamando atenção do público de todas as idades. Aliás, ele promete uma nova música para breve, fique de olho aqui no Caderno Pop para saber tudo antes de todo mundo!

Além do funk, que outros ritmos brasileiros o senhor gosta e por quê? Já pensou em gravar músicas nesses estilos também?

Gosto de diversos… O Brasil é muito rico em ritmos e isso me encanta. Eu morei muito tempo na Bahia e São Paulo e isso me trouxe a oportunidade de ter muito contato com a mais variada cena musical brasileira, sou muito grato.

Se pudesse escolher artistas de funk para fazer colaborações no futuro, com quem o senhor gostaria de colaborar? 

Difícil responder pois são muitos, admiro tantos artistas de funk, quem sabe em breve eu possa colaborar com alguns? Seria interessante com certeza.

Que recado o senhor gostaria de passar para as pessoas que acreditam ser tarde demais para ir em busca de seus sonhos?

Nunca é tarde demais. Se você quer fazer algo e isso for correto, dentro da lei e não machucar ninguém, faça – não pense na sua idade, apenas seja feliz. Um dia você poderá se arrepender de não ter feito. E não se preocupe com a opinião das outras pessoas. Eu tenho 75 anos e comecei um projeto de funk, vá atrás dos seus sonhos.

PING-PONG:

Uma música: “Isn’t Life Strange” (The Moody Blues)

Um sonho: Já realizei todos

Um filme: O Fantasma do Paraíso, de Brian De Palma

Um artista brasileiro: Roberto Carlos

Um artista estrangeiro: Elvis Presley

Uma cidade: Amsterdã

Um drink: Caipirinha

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