Hotelo encerra trilogia de EPs com álbum “Início, Meio e Fim”

Foto: Lana Pinho

Cantando as três fases de um relacionamento com a proeza de trazer leveza e, ao mesmo tempo, profundidade, em 12 canções carregadas de sentimento, a banda paulistana Hotelo chega à conclusão de seu mais novo projeto, “Início, Meio e Fim”. Conduzindo os ouvintes entre os trilhos dos EPs “Início”, “Meio” e “Fim”, que apresentaram, separadamente, desde novembro de 2020, canções que contemplam os altos e baixos de uma relação amorosa, agora, chega ao final a montanha-russa de sentimentos apresentada pela banda, com as canções inéditas “Coladin”, “Pra Onde Vai” e a faixa-título.

À meia-noite desta quarta para quinta-feira (10), a Hotelo lançou o álbum completo nas plataformas de música digital. E, ao meio-dia desta quinta-feira (10), eles apresentam o clipe de “Coladin”, com as participações dos carismáticos Vovôs TikTokers, que ganharam a Internet com vídeos cativantes e bem-humorados ao som de músicas da atualidade. O divertido e sensível vídeo tem direção de Ygor de Oliveira. O disco ainda tem participações de Vitor Kley e Di Ferrero.

“´Início, Meio e fim´ é o trabalho mais maduro do Hotelo. A gente quis pegar na veia mesmo, sabe? Selecionamos 12 músicas que contam as 3 fases de um relacionamento de um jeito leve e profundo ao mesmo tempo. No início são as mil maravilhas, a ansiedade em encontrar a paquera, o casinho, o crush. No meio, um amor tão grande que chega a tornar a matemática sem razão, quando a soma de 1 + 1 vira 4. O Fim traz faixas reflexivas que passam pela fase da tristeza, como em qualquer fim de relacionamento, mas também carrega uma mensagem positiva de superação, que é uma característica do Hotelo”, contam Conrado Banks, Julio Pettermann, Tito Caviglia e Deco Martins.

Em entrevista ao Caderno Pop, Deco contou que lançar o álbum em três partes foi a melhor forma, por ser um disco conceitual que envolve as três fases do relacionamento. “E aí o público consegue entender direitinho todo o conceito do CD. No início aquela coisa mais floria, ansiedade em encontrar a pessoa amada, contar as horas pra isso. No meio aquele amor mais maduro, do cuidado, transparência, máxima, saber a pessoa de cor, e também onde começam aluas discussões. E no fim não tem jeito, aquela fossa, com esperança e depois de um tempo percebe que não precisa de ninguém. Foi muito importante lançar dessa maneira. Claro que foi ruim porque não temos o termômetro dos shows, mas estamos muito curiosos pra saber como a galera vai reagir a essas músicas nos shows”.

Para Tito, em cada uma das letras a banda quis ter essa mistura de sentimentos: você começa o disco empolgado, chega no meio as harmonias mudam e no final, o luto e a superação. “E uma pitadinha que a gente sempre coloca um otimismo. As capas vão na mesma onda, com elementos que vão surgindo. E estamos todos em relacionamentos, cada um em diferentes pontos, e isso nos deu uma pauta pra estarmos dentro do tema para escrever esse disco”.

As artes de capa dos EPs “Início”, “Meio” e “Fim” também ajudaram a contar a história da montanha-russa de sentimentos, que é um relacionamento. Desenvolvidas por Tauanna Maia, as capas do projeto conversam entre si, dando sentido ao conceito do álbum. A versão final de “Início, Meio e Fim” é uma construção das capas dos 3 EPs, contando a história do casal até se encontrarem e se juntarem no álbum completo, agora disponível. Cada lançamento trouxe uma novidade, complementando a narrativa do disco. A paleta de cores usada também é específica para cada fase, visando marcar a etapa do relacionamento.

Ainda sobre relacionamentos, Julio conta que a banda nunca passou por um amor tóxico. “Todos pelos quais passamos sempre foram aprendizado, tanto do que a gente gostaria quanto do que não achamos legal. O disco, essa parte do fim, não acaba de uma maneira negativa, e fala de superação. O relacionamento acabou, mas você deseja o bem daquela pessoa e cada um segue seu caminho. Mas existe um amor ainda. Tanto tempo com uma pessoa e você carrega um carinho. Fica essa mensagem. É o fim, mas o fim nem sempre é triste”.

Sair da versão mobile