Os três minutos do clipe de “Dura na Queda”, novo single de Ivete Sangalo, retratam exatamente por que a artista mantem produção artística com sucesso inabalável há 27 anos – ela canta, dirige o clipe e assina toda a produção em qualidade e astral que nos fazem até esquecer de que foi feito com respeito à época em que vivemos.
“Dura na Queda”, aliás, representa uma mensagem de esperança aos tempos atuais. Até mesmo a letra dos irmãos Rodrigo e Diogo Melim é encarada pela artista como uma chance das pessoas terem mais autonomia sobre suas vidas durante o isolamento: “Coloca o mundo no mudo/ No modo avião/ (…)Se quiser ficar avisa/ Cê pode ficar a vida toda/ E olha que eu sou dura na queda/ Você chegou de paraquedas/ E me pegou de jeito/ E me deixou sem jeito”.
Ivete canta entre pedaladas livres pela Mata Atlântica do litoral baiano e um quarto onde tecla ao celular e empunha violão. As tonalidades de luz, a linguagem corporal e os timbres do pacote audiovisual são lembretes otimistas embrulhados em balada romântica.
“Essa música é linda. Queria cantar algo que me deixasse leve neste momento de quarentena. Decidi dirigir o clipe. Foi demais poder colocar uma visão sobre mim no script! Adorei o resultado”, conta Ivete.
Gravado com equipe reduzida, na Praia do Forte, ela aproveitou a recomendação que os tempos atuais pedem e assumiu a direção, tanto do clipe quanto artística.
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