Há algo em Marilyn Monroe que o tempo não apagou. Talvez seja o carisma que ultrapassa a tela. Talvez a melancolia que ela nunca conseguiu esconder por completo. Talvez a inteligência por trás do estereótipo loiro. O que importa é que Marilyn virou ícone porque teve talento para muito mais do que um andar provocante e um sorriso ensaiado. E, se você ainda está descobrindo esse nome que o cinema nunca esqueceu, vale começar por aqui: uma seleção com 10 títulos indispensáveis para compreender a força e as feridas de um dos maiores nomes da era de ouro de Hollywood.
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“Os Desajustados” (1961)
Último filme completo de Marilyn. Último de Clark Gable. Um roteiro escrito por Arthur Miller para ela, sua então esposa. E um papel que sangra. Roslyn, a personagem de Monroe, é uma mulher emocionalmente exausta tentando sobreviver ao cinismo masculino de um mundo desértico. É o filme em que Marilyn deixa de representar e simplesmente existe.
“Adorável Pecadora” (1960)
Aqui, ela faz Amanda Dell, uma atriz de teatro que se envolve com um milionário entediado. Parece comédia romântica padrão? Talvez. Mas o brilho de Marilyn transforma a trama em um jogo de sedução e identidade que só funciona porque ela sabe rir de si mesma.
“Quanto Mais Quente Melhor” (1959)
Se tem uma comédia que sobrevive ao tempo, é essa. Dois músicos se vestem de mulher para fugir da máfia e acabam em uma banda feminina. Sugar Kane, a cantora alcoólatra vivida por Marilyn, é sensual e triste na medida certa. Ela equilibra humor físico, ingenuidade e dor como ninguém. A cena dela cantando “I Wanna Be Loved By You” deveria ser estudada em qualquer curso de atuação.
“O Príncipe Encantado” (1957)
Sim, tem Laurence Olivier. Sim, tem palácios e coroas. Mas o coração do filme é Marilyn. Elsie, sua personagem, é uma corista americana que vira a cabeça de um príncipe europeu. E mesmo quando a trama ameaça virar conto de fadas demais, Marilyn mantém os pés no chão com uma atuação encantadora e cheia de humanidade.
“O Pecado Mora ao Lado” (1955)
Talvez a imagem mais conhecida de Monroe esteja aqui: a saia branca voando sobre a ventilação do metrô. Mas o filme é mais do que isso. É uma sátira sobre desejos reprimidos, homens entediados e a fantasia masculina da loira perfeita. Marilyn interpreta essa fantasia e, ao mesmo tempo, brinca com ela com uma inteligência debochada.
“Como Agarrar Um Milionário” (1953)
Antes das redes sociais inventarem o “golpe do Tinder”, três mulheres já tentavam se dar bem no amor e no bolso em Nova York. A Pola Debevoise de Marilyn tem um problema: se recusa a usar óculos para não parecer menos atraente, mesmo sendo praticamente cega. O timing cômico dela aqui é ouro puro.
“Os Homens Preferem as Loiras” (1953)
Lorelei Lee é o papel que sedimentou o mito Marilyn. A loira que ama diamantes, mas também sabe exatamente o que quer. O número musical “Diamonds Are a Girl’s Best Friend” é icônico por uma razão: Marilyn comanda a cena como poucas atrizes conseguiram fazer na história do cinema.
“Travessuras de Casados” (1952)
Esse aqui é mais obscuro, mas vale a visita. A premissa é ótima: cinco casais descobrem que o casamento foi inválido. Marilyn aparece como uma das noivas nesse rolo todo. E mesmo com pouco tempo de tela, ela deixa claro que consegue iluminar qualquer cena com uma piscada.
“A Malvada” (1950)
Marilyn aparece pouco, mas é o suficiente. Neste clássico sobre o mundo do teatro, ela vive uma aspirante a atriz. E apesar da presença poderosa de Bette Davis no papel principal, Marilyn atrai o olhar mesmo nas brechas. Já era claro que havia algo diferente ali.
“Loucos de Amor” (1949)
Uma comédia nonsense com os irmãos Marx e… diamantes escondidos em latas de sardinha. Não é uma obra-prima, mas tem seu valor histórico: é um dos primeiros filmes em que Marilyn aparece com destaque. E, mesmo cercada de piadas pastelão, ela já começa a moldar o tipo de personagem que faria o mundo inteiro parar pra assistir.
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