No universo pop, existem aquelas músicas que, além de conquistarem nossos ouvidos, praticamente gritam por um videoclipe para completar a experiência. Sabe como é, seja pela letra que fica na cabeça, pela produção ousada ou pelo potencial visual que explode na nossa imaginação. Algumas faixas deixam aquela sensação de que algo está faltando — uma história contada em imagens, uma coreografia inesquecível ou um conceito artístico que amplifique a narrativa.
Por isso, selecionamos dez músicas que, injustamente, nunca ganharam seus clipes, mas que continuam vivas na cabeça dos fãs. Vamos imaginar juntos o que poderia ter aparecido na tela.
Lady Gaga – “Dance In the Dark”
“Dance In the Dark” é um hino de aceitação e libertação que nos transporta direto para uma pista de dança sombria onde todos são livres para serem quem quiserem. Essa faixa de Lady Gaga, parte do icônico álbum “The Fame Monster”, tem uma batida tão poderosa que implora por uma representação visual à altura de sua mensagem empoderadora. Um clipe poderia ter explorado o lado mais teatral e conceitual da artista, misturando moda, luzes estroboscópicas e uma vibe gótica-glam. Gaga já provou que sabe contar histórias visuais, e “Dance In the Dark” merecia seu lugar na galeria de vídeos lendários dela.
Katy Perry – “Roulette”
“Roulette“, do álbum “Witness” de Katy Perry, é um pop irresistível com aquela pegada nostálgica dos anos 80. A canção, que fala sobre o desejo de se jogar na vida sem medo do que vem pela frente, tem uma energia pulsante que merecia um clipe estiloso e colorido. Imagine um cassino neon, com cenas frenéticas de apostas e coreografias cinematográficas em um estilo futurista. O visual de Perry sempre foi uma extensão da sua música, e um videoclipe de “Roulette” poderia ter trazido um mundo vibrante onde o acaso e a diversão se encontrassem em cenas inesquecíveis.
Beyoncé – “Alien Superstar”
Beyoncé raramente deixa uma obra incompleta, mas “Alien Superstar” é uma dessas exceções que parte o coração dos fãs. A faixa, uma das mais destacadas de “Renaissance”, é uma ode à singularidade e ao poder de ser diferente. O conceito do clipe poderia ter explorado o futurismo e a extravagância, com visuais de outro mundo, efeitos especiais de cair o queixo e, claro, coreografias que só Queen B poderia trazer. Um vídeo de “Alien Superstar” teria sido um desfile de moda intergaláctico, onde Beyoncé reinaria absoluta em um universo só dela.
Madonna – “Gang Bang”
“Gang Bang” é uma das faixas mais polêmicas e intensas de Madonna, do álbum “MDNA”. Com uma narrativa que mistura vingança e poder feminino, a música merecia um videoclipe cinematográfico, sombrio e cheio de ação. Imagine um curta-metragem noir, repleto de perseguições, tiros e uma estética à la Tarantino. Teria sido uma maneira perfeita de traduzir a agressividade e o drama presentes na canção. É um pecado que esse thriller musical nunca tenha ganhado vida nas telas.
Christina Aguilera – “Vanity”
Com “Vanity“, Christina Aguilera celebra o amor-próprio e a autoindulgência sem qualquer vergonha, e um clipe para essa música poderia ter sido um manifesto visual de empoderamento. No álbum “Bionic”, Aguilera explorou o futurismo e o sexy, e um vídeo para “Vanity” teria sido a personificação de sua fase mais ousada. Imagens de espelhos, desfiles extravagantes e uma estética futurista fariam parte de um videoclipe que seria uma ode à autoconfiança e ao glamour exagerado.
P!nk – “Beam Me Up”
Conhecida por seus clipes energéticos e cheios de acrobacias, P!nk poderia ter dado um toque emocional e introspectivo a “Beam Me Up“. A balada melancólica, presente no álbum “The Truth About Love”, fala sobre saudade e perda de uma forma tocante. Um clipe para a música poderia ter sido algo simples e bonito, talvez filmado ao ar livre, com cenas de P!nk em um campo ou uma floresta, mostrando uma versão mais vulnerável da cantora. Às vezes, a simplicidade nas imagens carrega mais emoção do que qualquer espetáculo visual.
Natalia Kills – “Controversy”
Natalia Kills nunca teve medo de ser ousada, e “Controversy” é a prova disso. A faixa, que transborda de críticas sociais envoltas em uma batida pulsante, é praticamente um manifesto pop. Um videoclipe poderia ter capturado toda a rebeldia da artista, com imagens provocativas, cenas de protestos estilizados e uma estética carregada de críticas à sociedade moderna. Não há dúvida de que um vídeo para “Controversy” teria sido um espetáculo visual que chocaria e cativaria ao mesmo tempo.
Madonna feat. Anitta – “Faz Gostoso”
A parceria explosiva entre Madonna e Anitta em “Faz Gostoso” é um convite para dançar sem parar. Com uma batida que mistura funk e pop, a música merecia um videoclipe à altura de sua energia contagiante. Imagine um vídeo rodado nas ruas do Brasil, com coreografias vibrantes, muito ritmo e uma celebração da cultura brasileira. A química entre as duas artistas teria brilhado em um clipe cheio de cenas quentes e cheias de atitude.
Lana Del Rey – “Cherry”
Lana Del Rey sempre foi uma mestra em criar mundos visuais para suas canções, mas “Cherry“, do álbum “Lust for Life”, ficou sem um videoclipe. A canção, com suas referências vintage e seu tom melancólico, teria sido um deleite visual. Com uma vibe retro noir, o clipe poderia ter sido uma obra-prima cheia de referências aos anos 50, com cenas em preto e branco e uma Lana enigmática caminhando pelas ruas desertas de uma cidade imaginária. A estética da solidão e da sensualidade teria ganhado vida nas telas.
Rihanna – “Desperado”
“Desperado“, de Rihanna, é uma das faixas mais intensas de seu álbum “ANTI”. Com uma batida forte e uma vibe de faroeste moderno, a música pedia um videoclipe cheio de ação e suspense. Imagine um cenário desértico, com Rihanna em um carro antigo, fugindo de algo ou alguém, em cenas que misturariam o selvagem e o urbano. Com a presença marcante da artista, um clipe de “Desperado” seria, sem dúvida, uma narrativa visual poderosa e inesquecível.
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