O universo da música está cheio de histórias inacabadas e álbuns que, se alguém nos perguntasse, mereciam não apenas uma continuação, mas uma trilogia completa. Imagine só: três atos, como um épico musical. Talvez os artistas não tenham percebido, mas alguns discos clamam por mais camadas narrativas, novas fases ou até mesmo a expansão de conceitos. Vamos teorizar? Pegue sua pipoca, porque essa lista vai longe!
“Folklore”, “Evermore”… e “Forestmore”? — Taylor Swift
Taylor Swift já fez metade do trabalho, com “Folklore” e “Evermore” sendo primos distantes que se encontram numa cabana rústica no meio do nada. Agora, falta o capítulo final dessa história de conto de fadas indie. “Forestmore”, ou seja lá como Taylor chamaria, seria o encerramento perfeito dessa trilogia acústica e introspectiva. O terceiro álbum poderia explorar a jornada emocional de personagens que, cansados da vida pacata no campo, decidem se embrenhar ainda mais na floresta, enfrentando seus próprios demônios internos (ou, quem sabe, lobos?).
“DAMN.”, “good kid, m.A.A.d city”… e “THE END.” — Kendrick Lamar
Kendrick já tem dois álbuns que exploram histórias profundas sobre vida, sobrevivência e identidade. “DAMN.” e “good kid, m.A.A.d city” são praticamente filmes, só faltava Kendrick amarrar tudo com um terceiro ato — um final épico chamado “THE END.”. Nesse disco, Kendrick poderia nos levar para o futuro de Compton, onde ele finalmente se reconcilia com sua jornada e os fantasmas de seu passado. Poderia ser uma mistura de ficção científica com realidade brutal, fechando o arco de redenção com estilo.
“Future Nostalgia”, “Past Reverie” e “Present Dystopia” — Dua Lipa
“Future Nostalgia” já brinca com a ideia de passado e futuro, com aquela vibe retrô misturada com sons modernos. Mas por que parar por aí? Dua Lipa poderia facilmente lançar “Past Reverie”, uma viagem de volta aos anos 80, mas dessa vez mergulhando de cabeça na estética e nos sentimentos nostálgicos de uma época que muitos lembram com carinho. E, para finalizar a trilogia, viria “Present Dystopia”, um álbum super futurista e sombrio, refletindo o caos que a sociedade vive hoje. Cyberpunk, beats eletrônicos e uma crítica feroz ao mundo atual. Vibe “Black Mirror” total.
“The Life of Pablo”, “The Death of Pablo”, “The Afterlife of Pablo” — Kanye West
Kanye já criou toda uma mitologia em torno de si mesmo, então por que não expandir isso para uma trilogia de álbuns? “The Life of Pablo” explora os altos e baixos de Pablo (talvez uma versão de Kanye?). O segundo álbum, “The Death of Pablo”, poderia narrar a queda de um gênio, uma reflexão sobre perda, ego e falhas. E o fechamento épico seria “The Afterlife of Pablo”, onde Kanye, ou Pablo, atinge a iluminação (ou não) em uma jornada espiritual pós-morte. Afinal, o que vem depois de ser um dos maiores artistas do século? Só Kanye poderia nos dizer!
“Born to Die”, “Born to Thrive”, “Born to Transcend” — Lana Del Rey
Lana Del Rey lançou “Born to Die” como uma ópera trágica sobre amor, perda e melancolia. Mas o que aconteceria se ela decidisse que sua personagem merecia uma jornada além da morte emocional? A trilogia seria épica! O segundo álbum, “Born to Thrive”, mostraria a mesma Lana, mas num contexto de superação — ela renasce das cinzas e começa a se reconstruir, talvez se aventurando em sonoridades mais otimistas. Finalmente, “Born to Transcend” seria o álbum onde Lana ultrapassa todas as barreiras terrenas e nos leva para uma dimensão de sonhos e delírios poéticos, algo meio “A Origem” em formato de música.
E aí, dá para imaginar essas trilogias tocando na sua playlist? Esses álbuns definitivamente não são só obras isoladas, mas capítulos de algo maior. É só deixar a criatividade fluir, porque, no fim, todo álbum carrega uma história que ainda não foi completamente contada.
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