O álbum de estreia da cantora e compositora Luah Fioli, “Entre Luas“, foi oficialmente lançado hoje 6 de setembro de 2024. O projeto, totalmente autoral, traz a produção musical de Fejuca, vencedor do Grammy Latino, e é acompanhado por um audiovisual repleto de simbolismo e representatividade.
Um trecho da faixa “Deixe no Mar” ilustra essa mensagem:
“O caminhar foi devagar / Mas deixei de tropeçar / A lua me viu e sorriu / Pra ter luz onde for pisar / Brinquei às avessas / Baguncei a cabeça / Pensei em te atravessar / Um pouco travessa / E muita vivência / Oceanos tive que nadar / Deixe no mar / Deixe a onda quebrar / Deixa a onda levar / Deixe tudo passar.”
“‘Entre Luas’ é um mergulho profundo na rica cultura brasileira, trazendo ritmos diversos que percorrem o país. O álbum destaca nosso universo cultural de forma inovadora, sem perder a essência. Além disso, o disco é um convite para olhar para dentro de nós mesmos, com o objetivo de evoluir, transmutar e colocar cor em um quadro preto e branco“, conta Luah Fioli.
Antes do álbum, a artista lançou os singles “Viver” e “Sentados no Muro” (em parceria com Filó Machado), que também fazem parte do projeto. Agora, Luah apresenta o álbum completo com mais sete faixas inéditas, repletas de simbolismos. A produção, assinada por Fejuca, traz uma mistura única de ritmos como afrobeat brasileiro, trap, bolero, pop e samba. O disco também conta com colaborações de nomes como Sandra Nanayma, Filó Machado e o funkeiro Nego Bala.
“O álbum reflete muito o que somos, tanto eu quanto Luah. Ela é uma cantora popular que faz música para o povo, versátil e disposta a encarar todos os desafios musicais. Decidimos fazer um álbum totalmente brasileiro, que explorasse nossas tradições musicais com uma essência inovadora e atemporal. Cada faixa foi construída minuciosamente, com texturas e instrumentação de alta qualidade“, relata o produtor Fejuca.
“Entre Luas” abraça a sonoridade brasileira e adiciona contemporaneidade ao tradicional. O álbum aborda temas como as fases da lua, o feminino, a ancestralidade e a espiritualidade, destacando a diversidade cultural e promovendo reflexões sobre a vida, autoamor e afeto.