O longa “O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, foi selecionado para a 50ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), que acontece entre 4 e 14 de setembro, no Canadá. O filme integra o programa Centrepiece, dedicado a obras de cineastas contemporâneos com reconhecimento internacional.
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O título brasileiro chega ao TIFF após conquistar três prêmios na 75ª edição da Berlinale, incluindo o Urso de Prata – Grande Prêmio do Júri. A produção já foi selecionada para mais de 40 festivais ao redor do mundo, com distribuição garantida em 65 países. A estreia comercial nos cinemas brasileiros está marcada para 28 de agosto.
O elenco reúne Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Adanilo e Miriam Socarrás, atriz cubana. O filme recebeu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e liderou o jury grid da Screen International entre os filmes em competição em Berlim. Na mesma edição, também levou o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost.
Antes de estrear no circuito comercial, “O Último Azul” será exibido como filme de abertura do 53º Festival de Cinema de Gramado, em sessão hors concours marcada para 15 de agosto, no Palácio dos Festivais.
O filme também venceu o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção e rendeu a Denise Weinberg o Prêmio Maguey de Melhor Interpretação no Festival de Guadalajara. Recentemente, também foi exibido em festivais na Polônia, Austrália, Peru e China, incluindo o New Horizons, Melbourne, Lima e o Shanghai International Film Festival.
No dia 14 de julho, o longa foi exibido em sessão especial no Palácio da Alvorada, com presença do presidente Lula, da primeira-dama Janja, de ministras e autoridades, além de integrantes do elenco e da equipe criativa do filme.
A trama se passa na Amazônia e acompanha Tereza, interpretada por Denise Weinberg, uma mulher de 77 anos prestes a ser transferida compulsoriamente para uma colônia habitacional destinada a idosos. Antes do exílio, ela embarca em uma jornada fluvial para realizar seu último desejo. O roteiro explora temas como resistência, envelhecimento e a estrutura distópica de um futuro próximo no Brasil.
“O Último Azul” é produzido pela Desvia (de Rachel Daisy Ellis) e pela Cinevinay (de Sandino Saravia Vinay), com coprodução da Globo Filmes, Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos). A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.
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