Júnior Cordeiro, renomado poeta, cantor e compositor paraibano, anuncia o lançamento de seu nono álbum de estúdio, “O Pio da Rasga-Mortalha”, que já se encontra em todos os apps de música pela Marã Música. Este trabalho é uma celebração da rica tapeçaria cultural da América Latina, onde o fantástico e o lúdico se encontram com a realidade.
O álbum, composto por dez canções inéditas de Júnior Cordeiro, é uma representação autêntica de sua visão artística. A sonoridade única do álbum combina o hard rock e o rock progressivo com a diversidade musical do Nordeste brasileiro, incorporando também elementos do samba e outras influências regionais.
Gravado recentemente na Paraíba, “O Pio da Rasga-Mortalha” já está disponível em todos os aplicativos de música. O lançamento em formato físico, um LP de 180 g, está previsto para o primeiro semestre de 2024.
Júnior Cordeiro explica que o processo de criação das faixas segue a mesma linha dos seus trabalhos anteriores, focando em álbuns temáticos. A expectativa para este lançamento é alta, especialmente considerando a ótima recepção dos seus dois últimos álbuns.
Além do álbum, um videoclipe para a música “Quaderna (O Decifrador)” será lançado no próximo ano, com recursos da Lei Paulo Gustavo. O próprio Júnior Cordeiro é o roteirista, e a direção está a cargo de Cássio Nogueira.
Júnior Cordeiro é conhecido por sua habilidade única em mesclar o Baião com o Rock Progressivo, criando o que ele chama de Rock-Baião. Com uma carreira de quinze anos, suas obras exploram temas como o Nordeste mítico e místico, a herança ibérica, e uma variedade de questões sociais e existenciais, refletindo a complexidade e a riqueza da cultura nordestina e sua interação com a modernidade.
Sobre Júnior Cordeiro:
Juntar Baião com Rock Pesado, eis a alquimia chave da música de Júnior Cordeiro – poeta, cantor e compositor. Essa junção de gêneros (neste caso, de ideologias, pois tais segmentos transcendem o puro conceito de “estilos” e atingem a ideia de culturas musicais) não é nada nova na cena brasileira, o “novo” é como esse paraibano atinge esse diálogo. O Bruxo do Cariri Velho, como ficou conhecido no meio musical, viaja por vários segmentos de música nordestina, da toada ao baião, bem como de vários segmentos do bom e velho Rock’n’Roll, desde o Progressivo/Psicodélico ao Heavy Metal, estabelecendo um acento musical forte, que o artista conceitua como Rock-Baião. Sua poética, enquanto denúncia fortes influências dos cordelistas e repentistas nordestinos, carrega sutis traços dos mais diversos poetas literários. Com quinze anos de carreira, Júnior Cordeiro conseguiu estabelecer uma forte característica: a peculiaridade dos temas abordados em sua discografia. O Nordeste mítico e místico, a herança ibérica, a magia popular, os delírios messiânicos, o catolicismo rústico e sertanejo, o ocultismo ocidental, a loucura, a metafísica, o existencialismo e tantos outros intrincados assuntos, juntam-se numa ideia fixa de verificação e denúncia dos males da coisificação do homem na pós-modernidade.