Um ano após o lançamento de “Não Leve a Mal”, a banda Pluma voltou a São Paulo para um show na Casa Natura Musical, dividindo o palco com a Adorável Clichê como parte do projeto “Frequências”. A apresentação marcou um novo momento para o grupo, que passou os últimos meses consolidando seu espaço na cena alternativa e expandindo o alcance da própria música em festivais e palcos diversos dentro e fora do Brasil.
- Lady Gaga abre “The Mayhem Ball” com show gótico e teatral em Las Vegas
- Fernanda Torres integra júri do Festival de Veneza 2025
- Saiba os horários dos shows do The Town 2025

Desde que surgiu o quarteto formado por Marina Reis (voz), Diego Vargas (teclado/synth), Guilherme Cunha (baixo) e Lucas Teixeira (bateria) vem desenhando uma sonoridade própria. Flutuando entre o dream pop, o neo soul, o jazz contemporâneo e o rock psicodélico, o grupo encontrou no indie pop a linguagem ideal para traduzir seus sentimentos, atravessando temas urbanos com lirismo e textura. O primeiro álbum, lançado em julho de 2024, não apenas elevou o nível da produção como colocou a banda em uma nova prateleira, coroada com uma elogiada participação no Lollapalooza Brasil deste ano.
“A gente tinha muita expectativa e muita pressão interna para realizar esse projeto, depois para lançar ele da melhor forma. E a recepção é uma coisa que não tem como saber o que vai ser, né?”, lembra a vocalista Marina, relembrando o turbilhão de emoções que cercou o lançamento do disco. Segundo a banda, o álbum abriu portas importantes e deu a confiança necessária para dar passos mais ousados: “Ele possibilitou com que a gente continuasse fazendo o que a gente ama. Foi muito aprendizado nesse caminho.”
Ao longo da conversa, o grupo destaca a importância do formato álbum como elemento de maturação artística e ferramenta estratégica dentro da cena. “A gente sempre sentia que o projeto conciso, com nome, identidade visual, dez ou doze faixas, fazia diferença. Não só pra gente apresentar novas facetas nossas, mas também pra gente chegar em certos lugares”.
A experiência no Lollapalooza foi um divisor de águas. “Foi um show muito importante, um marco mesmo. A gente teve que trabalhar bastante no repertório, pensar cada detalhe. E eu sinto que a gente saiu dali uma banda diferente. Não mudou tudo, mas a gente cresceu demais nesse processo.”
Durante a apresentação na Casa Natura, esse amadurecimento ficou evidente não só na performance técnica, mas também na resposta do público. Em uma plateia marcada por rostos de diferentes gerações, a pluralidade virou assinatura. “A gente tem fãs bem novos, mas também tem esse lado experimental que atrai um pessoal mais velho, mais pesquisador, que tá atrás de descobrir novos sons”.
O show, com produção refinada e repertório que atravessa a trajetória da banda até aqui, serviu como um ponto de respiro e recomeço. Um olhar para o que foi construído até aqui, mas também para o que ainda está por vir.
Fique por dentro das novidades das maiores marcas do mundo! Acesse nosso site Marca Pop e descubra as tendências em primeira mão.






