O Primavera Sound São Paulo 2026 já está confirmado. Dias 5 e 6 de dezembro, Autódromo de Interlagos, sol na cabeça, tênis confortável, promessa de filas enormes e aquele frio na barriga que só o anúncio do line-up provoca. A confirmação veio do prefeito Ricardo Nunes e da própria organização do festival. Ainda não existe cartaz, ingresso ou teaser oficial, mas existe algo igualmente poderoso: a expectativa. E se ela já domina o público antes mesmo da primeira pista, por que não aproveitar e montar o que seria o line-up dos sonhos para essa terceira edição brasileira?
Sim, este texto é uma brincadeira. Mas dá para brincar com seriedade. Porque o Primavera sempre foi o festival que sabe combinar gigantes internacionais com descobertas que o público brasileiro precisa ver ao vivo. É um daqueles eventos que faz o fã de indie rock, pop, eletrônica, rap alternativo e música experimental conviver pacificamente e, se tudo der certo, sair com um novo artista favorito. Então vamos imaginar. Vamos empolgar. Vamos preparar o terreno para um anúncio que, se seguir esta lista, faria qualquer amante de festival entrar no site de ingressos na mesma hora.
Tame Impala
Kevin Parker nunca decepciona e já deixou claro que pretende seguir como um dos maiores nomes da psicodelia pop do século. Em 2025, ele lançou o álbum “Deadbeat”, que trouxe camadas densas de timbres analógicos, estética hipnótica e um novo arsenal visual de palco. Um retorno do Tame Impala ao Brasil com show completo de turnê seria o evento perfeito para fechar o sábado do Primavera.
Lana Del Rey
A grande estrela que combina com o festival. Lana planeja lançar o novo álbum “Strove” no primeiro semestre de 2026, e a história mostra que suas turnês costumam incluir países da América Latina. Lana tem uma relação afetiva poderosa com o público brasileiro. Um pôr do sol em Interlagos com “Video Games” e “A&W” ecoando na plateia? Seria monumental.
Gorillaz
Damon Albarn já é quase sócio-fundador de festival alternativo, mas nunca deixa de surpreender. A mistura de animação, banda ao vivo, hits, convidados e estética futurista combina perfeitamente com o espírito do Primavera. “Feel Good Inc.” em um show noturno seria o equivalente a um passeio lisérgico coletivo.
Charli XCX
Pop futurista com estética clubber e um repertório capaz de transformar qualquer pista de festival em rave elegante. O momento da artista é gigante. Seria uma das apresentações mais faladas do evento.
My Bloody Valentine
Os mestres absolutos do shoegaze voltando ao palco com barulho, distorção, luzes cegantes e um público hipnotizado. Festival com proposta vanguardista precisa de choque sensorial. Eles entregariam.
Peggy Gou
O Primavera ama música eletrônica com identidade forte. Peggy Gou é exatamente esse tipo de artista. Ela domina palcos globais com um set que transita entre techno, house, funk coreano e hits autorais como “(It Goes Like) Nanana”.
Hayley Williams
A líder do Paramore em carreira solo é uma das performances que o público brasileiro ainda espera. Sua presença carrega história, potência vocal, carisma e um repertório que mistura o emocional com o explosivo.
Madison Beer
Ela cresceu, se reinventou e deixou de ser promessa. Hoje, é pop com estética millennial, com presença vocal que surpreende até quem subestima. Seria a atração perfeita para o público jovem do festival.
PinkPantheress
Um dos nomes mais inventivos do pop atual, com clima de internet, drum’n’bass suave e hooks que grudam. A estreia dela no país, num palco como o Primavera, teria impacto cultural.
Ethel Cain
A crise religiosa americana transformada em música. Clima cinematográfico, intensidade emocional, construção narrativa. Ethel Cain é o tipo de artista que faz o público parar, ouvir e entender que presenciou algo raro.
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