Revisitando a épica saga “The Legend of Zelda” em uma jornada até “Tears of the Kingdom”

Revisitando a épica saga "The Legend of Zelda" em uma jornada até "Tears of the Kingdom"

Foto: Nintendo

Há mais de três décadas, a icônica saga “The Legend of Zelda” desdobrou-se como uma reinvenção virtual, criando uma trama revolucionária que a imortalizou na cultura dos videogames. De gráficos rudimentares a mundos expansivos em alta definição, cada título revelou camadas mais profundas do reino de Hyrule e da lenda que é Link. Vamos explorar cada capítulo desta magnífica jornada até o lançamento mais recente, “Tears of the Kingdom”, que venceu o prêmio de “Melhor Jogo de Ação/Aventura” na edição de 2023 do The Game Award.

O pioneirismo de “The Legend of Zelda” (1986)

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Em um tempo em que os jogos eletrônicos ainda estavam em sua infância, “The Legend of Zelda” surgiu como uma ponte de inovação. Lançado em 1986 pela Nintendo, o jogo apresentava um vasto mundo para os jogadores explorarem, desafiando-os a desvendar enigmas e derrotar o temível Ganon para resgatar a Princesa Zelda. Este foi o prelúdio de uma jornada épica.

A evolução gráfica e narrativa – da 8-bits à imersão 3D

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A evolução gráfica da série foi marcada por marcos notáveis. “Zelda II: The Adventure of Link” (1987) introduziu elementos de RPG, enquanto “A Link to the Past” (1991) trouxe uma visão aérea de Hyrule. Os títulos subsequentes, como “Link’s Awakening” (1993), “Ocarina of Time” (1998) e “Majora’s Mask” (2000), moldaram a narrativa de forma mais complexa, revelando tramas interligadas e introduzindo elementos temporais intrigantes.

“The Wind Waker”, “Twilight Princess” e a revolução Cel-Shading

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No início dos anos 2000, “The Wind Waker” (2002) surpreendeu os fãs ao adotar uma estética de cel-shading, proporcionando um visual artístico único. Enquanto isso, “Twilight Princess” (2006) mergulhou em tons mais sombrios, explorando a dualidade de Twilight e Light. Esses jogos elevaram o patamar da série, demonstrando a capacidade de reinvenção.

“Breath of the Wild” – A revolução do mundo aberto (2017)

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Em 2017, “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” desafiou as convenções ao apresentar um vasto mundo aberto de Hyrule. Os jogadores foram agraciados com total liberdade, explorando colinas, vales e planícies sem restrições. A narrativa expandiu-se, revelando uma Hyrule em ruínas e um Link despertando de um sono de séculos para enfrentar uma ameaça ancestral.

“Tears of the Kingdom” – O capítulo mais recente (2023)

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“Tears of the Kingdom” é a mais recente adição à épica saga “The Legend of Zelda”. Situada após os eventos de “Breath of the Wild”, a narrativa se desenrola em um Hyrule pós-caos, onde um antigo espírito maligno escapa, desencadeando novamente o caos na região.

A história se inicia com a princesa Zelda desaparecida, o castelo em ruínas flutuantes e o herói Link gravemente ferido. O protagonista renasce com um novo braço, uma prótese que não só cura suas feridas, mas também concede habilidades extraordinárias, tornando-se a peça central da jogabilidade.

Os jogadores são imersos em um mundo onde a criatividade é essencial. O novo braço permite a criação de várias estruturas e máquinas, desde simples plataformas móveis até engenhocas avançadas como tanques de mísseis e aviões de guerra equipados com lasers.

Além disso, habilidades como subir e atravessar superfícies elevadas ampliam a versatilidade do protagonista, proporcionando uma sensação de liberdade incomparável. Tarefas aparentemente triviais, como ajudar construtores desajeitados, tornam-se desafios gratificantes, impulsionando a motivação do jogador.

O jogo apresenta uma curva de aprendizado orgânica, introduzindo gradualmente habilidades complexas como manipulação temporal e planagem. O vasto e inteligentemente projetado mundo aberto de Hyrule é explorado interativamente, tornando a experiência de “Tears of the Kingdom” uma jornada além da história principal.

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