Imagina só: você pega uma música que já foi hit, dá uma sacudida com batidas eletrônicas e joga na pista. Foi exatamente isso que Pabllo Vittar fez com “São Amores“, uma faixa que nasceu no começo dos anos 2000 e agora, em 2024, voltou com tudo, pronta para dominar playlists e rebolados pelo mundo afora. E não é só uma simples regravação, é quase como se Pabllo tivesse colocado a música numa máquina do tempo, misturando o forró eletrônico que fez sucesso nos anos 90 e 2000 com a vibe moderna que a diva sabe tão bem entregar.
O que pouca gente lembra é que essa música começou sua jornada na Espanha, com o nome “Son de Amores”. Em 2003, Andy e Lucas, uma dupla espanhola cheia de sentimentalismo, lançaram a versão original da canção, que logo estourou na terra da paella. A música tinha um tom mais tranquilo, mas pegou em cheio o coração dos ouvintes e não demorou para atravessar fronteiras e cair nas graças de artistas ao redor do mundo, cada um colocando um tempero diferente na receita.
E aí, em 2007, a coisa ficou mais interessante. O Brasil, com todo o seu gingado, decidiu dar uma nova cara para “Son de Amores“. A banda Forró do Muído, liderada pelas superestrelas Simone e Simaria, pegou a melodia e deu um banho de forró, transformando-a em “São Amores“. Resultado? Um fenômeno nacional que fez todo mundo dançar, do Oiapoque ao Chuí, com a energia contagiante que só o forró pode proporcionar.
Pabllo Vittar, que tem o Nordeste no sangue e uma paixão declarada pela música da região, não ia deixar essa pérola passar batida. Em seu álbum “Batidão Tropical Vol. 2“, ela não só ressuscitou “São Amores“, mas também prestou homenagem a outras bandas que fizeram história, como Calypso e Magníficos. É como uma viagem no tempo, com direito a batidas eletrônicas e produções refinadas que só Pabllo sabe entregar.
E olha, o tiro foi certeiro. A nova versão, lançada em 2024, caiu no gosto popular e ainda ganhou força no TikTok, onde viralizou e fez a música se espalhar como pólvora, alcançando ouvidos curiosos em todos os cantos do planeta. “São Amores” provou que música boa não envelhece, só fica melhor com o tempo. Cada nova versão, cada novo ritmo, só mostra como um hit pode atravessar gerações e continuar conquistando corações, reinventando-se sempre.
Pabllo Vittar, mais uma vez, nos deu um presente nostálgico, mas com aquele toque moderno e ousado que só ela sabe como fazer. A música é uma prova viva de que a boa música não só sobrevive ao tempo, mas se reinventa, se adapta e, principalmente, continua a fazer todo mundo dançar.
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