O mundo do cinema vive aquele momento delicado entre o segredo e a celebração. A lista oficial de indicados ao Oscar 2026 só será revelada em 22 de janeiro, mas isso não impede ninguém de especular, analisar tendências e sentir a temperatura dessa corrida que movimenta Hollywood, festivais internacionais e quem ama cinema de verdade. E já existe um núcleo quente de produções que dominam conversas, análises e fóruns especializados. Obras como “Hamnet – A Vida Antes de Hamlet”, “Uma Batalha Após a Outra”, “Pecadores” e o brasileiro “O Agente Secreto” ocupam o centro do radar dos especialistas.

Então o time do Caderno Pop se reuniu para montar um termômetro editorial. Nada de fazer lista por fazer. A proposta aqui é conversar com você, leitor, projetar cenários, discutir tendências e, claro, torcer juntos. O foco está no Big Five, o grupo de categorias mais cobiçado e que define o impacto real de um filme na temporada: Melhor Filme, Direção, Ator, Atriz e Atrizes/Atores Coadjuvantes. A partir do que vem sendo debatido entre críticos, histórico de festivais e força de campanha, este é o panorama que construímos para você acompanhar e já começar a escolher seus favoritos.
Se ajeita na cadeira. Apostar virou esporte de temporada.
Melhor Filme
O coração do Oscar. A categoria que coloca obras no mapa da eternidade. E aqui, o cenário está mais vibrante do que nunca.
“Bugonia”
O filme de Yorgos Lanthimos segue forte como conversa de cinéfilos do mundo inteiro. Estranheza calculada, elenco afiado, impacto visual. É o tipo de produção que a Academia adora premiar quando quer demonstrar ousadia.
“Uma Batalha Após a Outra”
Esse drama histórico com cara de épico está sendo tratado como sucessor espiritual de grandes vencedores da década passada. Roteiro sólido, presença de grandes nomes e uma direção que conversa com o público.
“Pecadores”
O suspense moral dirigido por Ryan Coogler vem sendo elogiado pela densidade e pelo jogo psicológico. Já acumula elogios desde exibições em festivais de alto calibre.
“O Agente Secreto”
Carrega o peso de representar o Brasil na corrida, com Wagner Moura em um papel que tem sido bastante comentado. A presença dessa produção na disputa é simbólica e estratégica: o país entra com força em uma categoria historicamente fechada.
“Hamnet – A Vida Antes de Hamlet”
Uma das narrativas mais elogiadas do ano, unindo biografia ficcional, força histórica e poesia em tela. O tipo de filme que emociona votantes.
Melhor Direção
Aqui o debate ganha o tom mais técnico, mais visceral e, por vezes, mais imprevisível.
Paul Thomas Anderson – “Uma Batalha Após a Outra”
A Academia observa cada movimento de Paul Thomas Anderson e esta pode ser a chance de consagrar um dos diretores mais respeitados de sua geração.
Chloe Zhao – “Hamnet – A Vida Antes de Hamlet”
A cineasta apresenta um filme com assinatura forte e profundidade visual. A presença dela na disputa potencializa o alcance da obra.
Ryan Coogler – “Pecadores”
A construção de atmosfera, o controle emocional e o peso narrativo reforçam o nome dele como um dos mais influentes da década.
Guillermo del Toro – “Frankenstein”
Uma nova abordagem de um mito clássico, nas mãos de um diretor com sensibilidade única para monstros e humanidade.
Yorgos Lanthimos – “Bugonia”
Se o filme segue forte, o diretor surge como uma aposta inevitável.
Melhor Ator
Wagner Moura – “O Agente Secreto”
A performance do brasileiro está sendo tratada como o centro da narrativa do filme. Caso a indicação se confirme, será um marco para a presença do Brasil na premiação.
Leonardo DiCaprio – “Uma Batalha Após a Outra”
Premiado, querido e com um papel que reúne emoção e rigor histórico. Ele sabe transitar entre o épico e o íntimo com segurança.
Timothée Chalamet – “Marty Supreme”
Um papel de transformação pessoal e intensidade dramática. Chalamet se firma como nome de sua geração.
Brendan Fraser – “Família de Aluguel”
Depois da consagração com “The Whale”, Brendan ressurge com um personagem emocionalmente complexo.
Ethan Hawke – “Blue Moon”
Uma performance madura, de ator que conhece os próprios limites e expande seu repertório com inteligência.
Melhor Atriz
Emma Stone – “Bugonia”
Após “Pobres Criaturas”, Emma volta com uma personagem intensa, magnética e imprevisível. A Academia ama quando ela entrega esse tipo de trabalho.
Amanda Seyfried – “O Testamento de Ann Lee”
O tipo de drama que aposta no poder interpretativo da atriz. Seu nome aparece em todas as listas.
Jennifer Lawrence – “Morra, Amor”
JLaw vive uma fase de retomada artística com presença constante em papéis desafiadores.
Julia Roberts – “Depois da Caçada”
Um retorno dramático com força emocional. Julia entrega uma performance que conecta público e crítica.
Tessa Thompson – “Hedda”
A reinvenção de um clássico do teatro em filme, com centralidade absoluta na atuação dela.
Melhor Ator Coadjuvante
Paul Mescal – “Hamnet”
Dono de uma presença silenciosa e poderosa, ele é visto como peça-chave do filme.
Jacob Elordi – “Frankenstein”
Mais uma prova de que ele está se consolidando como nome importante da nova geração.
Delroy Lindo – “Pecadores”
A atuação dele é descrita como peso dramático puro. Constrói a tensão narrativa.
Sean Penn – “Uma Batalha Após a Outra”
Veterano na disputa com mais um papel de impacto.
Stellan Skarsgård – “Valor Sentimental”
Eleva o texto e entrega camadas emocionais com a experiência de quem sabe o próprio tamanho.
Melhor Atriz Coadjuvante
Elle Fanning – “Valor Sentimental”
Uma performance delicada, com grande impacto emocional no desfecho do filme.
Ariana Grande – “Wicked”
Surpreende quem ainda insiste em enxergá-la apenas como cantora. A personagem tem espaço expressivo e Ariana está brilhando.
Amy Madigan – “A Hora do Mal”
A criação da atmosfera psicológica do filme depende do que ela entrega em tela.
Regina Hall – “Uma Batalha Após a Outra”
Presença firme e decisiva na construção da narrativa.
Emily Blunt – “Coração de Lutador – The Smashing Machine”
Um papel de apoio que sustenta emocionalmente a trajetória do protagonista.
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