Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda
Sem resultados
Ver todos os resultados
Caderno Pop
Sem resultados
Ver todos os resultados

“Todos Nós Desconhecidos” retrata uma história profunda de solidão e autoaceitação

Texto: Ygor Monroe
3 de julho de 2024
em Cinema/Filmes, Resenhas/Críticas

“Todos Nós Desconhecidos” (2023), dirigido por Andrew Haigh e estrelado por Paul Mescal como Harry e Andrew Scott como Adam, apresenta uma narrativa que se desenrola em uma noite no quase vazio prédio de apartamentos de Londres onde mora o protagonista. Um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry desencadeia uma série de eventos que perturbam o ritmo de sua vida cotidiana, mergulhando-o em uma jornada emocional de solidão, trauma e autoaceitação.

O filme mergulha nas profundezas da solidão e do isolamento queer, explorando temas de luto não resolvido, traumas reprimidos e a confusão entre passado e presente. Andrew Haigh, conhecido por seu trabalho em “Looking”, atua habilmente uma narrativa que espelha o conflito interno de Adam, que se sente preso na versão passada de si mesmo.

A abordagem de Haigh incorpora elementos leves de horror para destacar o conflito emocional do protagonista, criando uma jornada catártica de auto aceitação e amor próprio. A solidão, representada pelas luzes de néon que permeiam a cidade, alimenta-se do solo fértil do trauma geracional e da exclusão.

A narrativa do longa se desenrola como um sonho, onde o personagem de Andrew Scott, Adam, luta para se libertar das repetições intermináveis de seu próprio reflexo e dos fantasmas de seu passado. Haigh constrói um mundo onde a intimidade emocional é substituída por cenários imaginados, refletindo um vazio existencial presente na vida do protagonista.

"Todos Nós Desconhecidos" estreia no Brasil nesta quinta-feira: Uma história profunda de solidão e auto aceitação
Todos Nós Desconhecidos (2023) | Foto: Divulgação

O filme evoca sensações semelhantes às encontradas em “Beau Travail“ de Claire Denis, onde a ausência de conexão física real amplifica a solidão dos personagens principais. Haigh retrata uma Londres onde nada cresce, exceto as ervas daninhas alimentadas por traumas sociais herdados.

A performance de Andrew Scott é comovente e crua, elevando o filme a um nível de excelência emocional. Embora o filme não seja do tipo que faz o espectador chorar abundantemente no final, sua tristeza persiste, pesando no coração durante todo o tempo de execução.

A trilha sonora é um destaque, contribuindo para a atmosfera emotiva do filme. As escolhas criativas de cores e o tom vibrante complementam a narrativa, criando uma experiência cinematográfica envolvente.

“Todos Nós Desconhecidos” é uma obra-prima do cinema, que aborda questões complexas com humanidade e sensibilidade, oferecendo uma reflexão profunda sobre o amor, a perda e a busca pela aceitação pessoal. O filme chega aos cinemas nesta quinta-feira (29).

Todos Nós Desconhecidos – Andrew Haigh: ☆☆☆☆☆

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
  • Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+

Curtir isso:

Curtir Carregando...

Relacionado

Temas: FilmesLançamentoTodos Nós Desconhecidos

Conteúdo Relacionado

Cinema/Filmes

Crítica: “Eternidade” (Eternity)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Amazon Prime Video

Crítica: “Fuga Fatal” (She Rides Shotgun)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Twinless – Um Gêmeo a Menos” (Twinless)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Honey, Não!” (Honey Don’t!)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Onda de Violência” (Hostile Takeover)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Amazon Prime Video

Crítica: “Um. Natal. Surreal.” (Oh. What. Fun.)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025
Cinema/Filmes

Crítica: “Borbulhas de Amor” (Champagne Problems)

Texto: Ygor Monroe
5 de dezembro de 2025

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Página Inicial
    • Sobre o Caderno Pop
    • Fale com a gente
  • Música
    • Música
    • Clipes e Audiovisuais
    • Festivais
    • Shows
  • Cinema/Filmes
  • Séries
  • Entrevistas
  • Streaming
  • Marcas
  • Guias e Agenda

© 2022 Caderno Pop - Layout by @gabenaste.

%d