Desde que surgiu no cenário independente irlandês com o impacto global de “Take Me to Church” em 2013, Andrew Hozier-Byrne consolidou-se como um nome relevante no panorama da música internacional. Com três álbuns e uma série de EPs que exploram diferentes vertentes sonoras, o cantor irlandês fará seu primeiro show solo no Brasil em maio de 2025, ocasião que marca um ponto alto em sua trajetória crescente no país. Os ingressos já estão à venda, para mais informações basta clicar aqui.
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O álbum de estreia, “Hozier” (2014), apresentou ao público uma combinação de blues, gospel e soul filtrada por uma estética alternativa. A faixa “Take Me to Church”, indicada ao Grammy e adotada como hino de crítica à moral religiosa, abriu caminho para um repertório que inclui músicas como “Work Song”, “Cherry Wine” e “From Eden”, pautadas por vocais intensos, letras carregadas de simbolismo e uma estrutura musical que remete tanto à música tradicional americana quanto à herança folk irlandesa.
Em 2018, o EP “Nina Cried Power” sinalizou um novo direcionamento. A faixa-título, com participação de Mavis Staples, homenageia artistas da música negra que usaram sua arte como forma de protesto. O projeto serviu como base para o segundo álbum, “Wasteland, Baby!” (2019), que estreou em primeiro lugar na Billboard 200. O disco aprofundou a abordagem lírica, tratando de temas como crise climática, colapso social e amor em tempos de instabilidade. Musicalmente, Hozier expandiu sua paleta com elementos de soul, rock alternativo e folk atmosférico. Destaques incluem “Almost (Sweet Music)”, “Movement” e “No Plan”.
Com “Unreal Unearth”, lançado em 2023, o artista propôs uma estrutura conceitual inspirada na “Divina Comédia” de Dante Alighieri. O disco é dividido com base nos nove círculos do inferno e apresenta variações estilísticas que vão do folk minimalista ao rock denso, com camadas eletrônicas e texturas vocais processadas. Faixas como “Eat Your Young”, “Francesca” e “Butchered Tongue” evidenciam o interesse de Hozier por estruturas literárias e temas históricos, mantendo a consistência melódica e harmônica que o caracteriza.
A crítica internacional reconheceu o projeto como um avanço técnico e conceitual. A revista Time destacou o equilíbrio entre complexidade lírica e apelo sonoro, enquanto o Clash Music apontou o álbum como um marco de autenticidade artística. Hozier manteve-se alheio a tendências comerciais, investindo em produções longas, estruturas narrativas e arranjos sofisticados.
Em 2024, o EP “Unheard” funcionou como um apêndice do álbum anterior. A canção “Too Sweet” tornou-se seu maior sucesso comercial desde “Take Me to Church”, alcançando o primeiro lugar em paradas dos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda. A produção mantém o uso de grooves discretos, baixo marcado e vocais contidos, contrastando com o peso dramático de outros lançamentos.
Em abril de 2025, Hozier foi incluído na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Time. A nomeação reforça a relevância do artista em contextos que extrapolam a música, evidenciando seu posicionamento político e sua consistência estética ao longo de mais de dez anos de carreira.
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