A banda Aquino anunciou oficialmente a data de lançamento de seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Nada Fica Muito Tempo Exposto ao Sol“, que chegará às plataformas no dia 3 de outubro. O trio, composto por Leandro Bessa, João Vazquez e João Soto, segue inovando, trazendo uma mistura de estilos musicais que se tornaram a marca registrada do grupo.
Formada em 2020, Aquino já havia capturado a atenção com seu álbum de estreia “Os Prédios Cinzas e Brancos da Av. Maracanã”, lançado durante a pandemia. Agora, o trio está ainda mais seguro em suas escolhas estilísticas. “Acho que a gente sempre fez essa mistura de estilos“, comenta a banda. “Mas nesse disco, tudo ficou mais especializado. A identidade que a gente construiu, conscientemente ou não, foi a de misturar tudo. No primeiro disco, já tínhamos um axé, um indie pop, uma música com orquestra. Agora, as escolhas são mais conscientes, embora o DNA da banda continue o mesmo.“
O single “Camisa do Flamengo” é um exemplo claro dessa evolução. Incorporando elementos visuais vintage e referências ao futebol, a faixa conecta cultura pop e futebol de maneira intrigante. “Uma coisa que a gente decidiu explorar foi essa mistura do futebol com a cultura pop brasileira. O futebol no Brasil é cultura popular, e queremos trazer essa experiência à tona, misturando com nossa estética musical e visual.“
O processo de criação do novo disco envolveu um salto na experimentação sonora, que já vinha sendo visível no EP “Aquino e a Orquestra Invisível” de 2022. Agora, com “Nada Fica Muito Tempo Exposto ao Sol”, a banda busca explorar mais ainda as sonoridades eletrônicas. “A gente sempre quis fazer música pop no sentido de algo acessível, que converse com o público. A experimentação veio muito mais do uso de timbres e na construção dos arranjos“, reflete. “Em algumas músicas, trazemos batidas inspiradas no Kraftwerk, em outras tem elementos de trap, e até um pagode eletrônico. É essa experimentação com os gêneros e timbres que foi nossa maior diversão.“
Além do futebol, o álbum abraça uma variedade de referências, desde as décadas de 60, 70 e 80, até discussões sobre futuro e tecnologia. “Estamos fazendo música que reflete nossa experiência de Brasil. Esse mix cultural sempre foi parte da nossa vida e agora está ainda mais explícito no nosso som“, conclui.
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